O resultado da primeira pesquisa eleitoral sobre as intenções de voto para prefeito de Feira de Santana surpreendem por um lado e decepciona por outro. Quem avalia o resultado do levantamento feito pela empresa Equalip Consultoria Estatística, sob encomenda do Jornal Folha do Estado e site Bahia na Política, é o analista político Humberto Cedraz.
Estimulada
Na estimulada, em que o nome dos candidatos são apresentados ao eleitor, Zé Neto (PT) aparece na primeira posição com 25,5% das intenções de votos; Colbert Martins Filho, 13,8%; Targino Machado, 13,2%. Carlos Geilson aparece com 10,3%; Irmão Lázaro, 3,1%; Fernando Torres, 2,9%; Dilton Coutinho, 2,3%; Dayane Pimentel, 1,2%; Jhonantas Monteiro, 1,1%; Roberto Tourinho, 1%; Tom, 0,5%; Zé Chico, 0,1% e Angelo Almeida, 0,1%. Outros candidatos alcançaram 0,6%. Brancos e Nulos 11,9%; não sabem e indecisos 12,4%.
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Geilson, Dilton e Dayane
Os nomes que supreendem positivamente, segundo Cedraz, são os do ex-deputado e atual ouvidor do estado, Carlos Geilson, e Dilton Coutinho. Já a deputada federal dayane Pimentel (PTN) decepciona. “O que me surpreendeu mesmo foi a musculatura de Geilson, que se apresenta com 10%, um empate técnico praticamente com Targino Machado e o prefeito Colbert Martins”. Essa pontuação mostra, conforme o analista político, o cenário de uma disputa competitiva, com pré-anuncio de segundo turno. Quanto a Dilton, Humberto ressalta que o que chama a atenção é o fato do radialista aparecer com pontuação sem sequer ter anunciado participação na disputa. “Olha que ele não se pronunciou ultimamente em momento nenhum, nem foi provocado como geralmente acontece no programa por ouvintes que gostam dele, pela própria equipe. Ele está calado. A apresentação de um índice desse com muitos que já disputaram eleição (…) Ele tem uma pontuação que é o dobro de alguns que já disputaram”, observou. E acrescentou que a decepção foi a deputada federal Dayane Pimentel. "Acreditava-se que ela ia continuar 'surfando' na 'onda Bolsonaro'. Como Bolsonaro caiu nas pesquisas vertiginosamente, também isso pode ter ocasionado a queda dela na expectativa de uma candidata competitiva. Talvez porque aqueles votos que ela recebeu em Feira foram votos do momento, porque não tem votos construídos para quem apoiar e com certeza não tem nem para ela”, afirmou. (Orisa Gomes, com informações do repórter Paulo José)
