Eleições

ACM Neto critica ausência do estado em municípios da Bahia: 'A partir de janeiro, vai ter governador aqui'

Candidato citou o projeto G-100, que consta no seu plano de governo, voltado para desenvolver cidades baianas de menor IDH.

Foto: Assessoria
Foto: Assessoria

O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) afirmou que os menores e mais pobres municípios da Bahia terão, a partir de 1° de janeiro, um governador – já que a gestão petista não conseguiu, em 16 anos, resolver os problemas mais básicos nessas cidades. Neto dedicou a agenda de quarta-feira (21) a Pedro Alexandre e Novo Triunfo, cidades do Nordeste baiano de apenas 16 mil habitantes cada, que aparecem entre os menores IDH do estado.

“Quem olha para Novo Triunfo vê que aqui não tem governador. E vê que é preciso uma atenção maior do governo do estado. A gente precisa mudar de vez por todas essa realidade. O que o povo baiano quer é mudança, isso é claro. Se não fosse verdade, a gente não juntaria tanta gente assim numa praça às 16h de uma quarta-feira”, disse ACM Neto na cidade.

Neto citou o projeto batizado de G-100, que está no seu plano de governo. O objetivo é realizar uma série de ações coordenadas nas áreas de saúde, saneamento básico, educação e geração de emprego nos 100 municípios mais pobres da Bahia, ou seja, aqueles que aparecem com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. A ideia é gerar impacto imediato na qualidade de vida dessas populações.

“Novo Triunfo pode e vai, se Deus quiser, passar por uma transformação a partir do próximo ano. Porque, vamos falar a verdade. Normalmente, os governantes priorizam os grandes centros, focam em trabalhar pelas grandes cidades, porque é onde têm mais votos. E tenham certeza que Novo Triunfo será um dos primeiros municípios a passar pelas ações coordenadas do G-100”, disse.

O candidato do União Brasil ressaltou que esse projeto no seu plano de governo e a sua própria agenda de campanha mostram que ele tem um compromisso com todos os 417 municípios da Bahia, sem olhar tamanho de eleitorado ou de população.

“Faltam 11 dias para as eleições, e alguns jornalistas questionaram a minha agenda de campanha desta semana. O que ACM Neto vai fazer em Novo Triunfo na reta final para as eleições? Ele poderia estar em Salvador, que tem 3 milhões de habitantes, poderia estar em Feira de Santana, que tem 700 mil. E eu respondo que faço questão de vir a Novo Triunfo antes do dia 2 de outubro porque a partir de 1° de janeiro essa cidade também terá um governador”, discursou.

O IDH é um levantamento feito em todo o mundo pela ONU, através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). É considerado o principal estudo para apontar as condições de vida das sociedades. Em Pedro Alexandre, o IDH é de 0,513, e em Novo Triunfo, de 0,554, pouco acima do nível considerado de qualidade de vida muito baixa, que é de 0,5.

Neto disse que o grupo que está à frente da Bahia nos últimos 16 anos não demonstrou capacidade de resolver problemas graves dos menores municípios, como acesso à saúde e à educação e garantia de segurança pública. Outro grave problema, que faz os jovens deixarem estas cidades, é a falta de oportunidade de trabalho.

“Hoje, a Bahia é primeiro lugar no Brasil em número de pessoas desempregadas. Tem muitas cidades pequenas em que a atividade econômica é pequena. O povo depende dos salários da prefeitura, dos programas como Bolsa Família e Auxílio Brasil ou das aposentadorias. Nós precisamos trazer empregos para o interior, mas esse é um desafio que as pessoas que estão aí no poder não vão conseguir”, completou.

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