'A prefeitura tem limites para salários de secretários', afirma Colbert sobre nomeações

O prefeito Colbert Martins afirmou, em entrevista ao Acorda Cidade nesta terça-feira (5), que as Secretarias já nomeadas no início desta semana (e que fazem parte da gestão anterior), são de extrema necessidade no governo municipal. Ele destacou que as novas nomeações deverão ser anunciadas até o próximo fim de semana. “Tivemos cinco pessoas nomeadas ontem. São as pessoas que são de maior necessidade, o secretário da Fazenda, secretário de Prevenção à Violência, Comunicação, secretário de governo. Nós estamos fazendo essas mudanças aos poucos, espero divulgá-las até o fim de semana". Questionado sobre a designação das secretarias de Educação e Saúde, Colbert Martins frisou que não houve dificuldade quanto ao preenchimento da vaga, mas que precisou analisar os limites que a prefeitura tem em relação aos salários dos secretários. “Não houve dificuldade, é o convite e os limites que a prefeitura tem em relação aos seus salários. As pessoas sabem que o setor público tem essas limitações. As pessoas podem fazer os trabalhos, que eu sei que são bons e confiáveis, mas houve limitação financeira. Fizemos a observação com uma pessoa para o cargo, ela informou ‘eu não posso’ e deu os seus motivos. Acreditamos nos limites impostos por esse tipo de barreira, do ponto de vista do salário, e por isso tivemos que decidir com calma”. O prefeito concluiu que o salário dos secretários de Feira de Santana não atrai cargos da iniciativa privada, já que segundo ele, cidades da região e do mesmo porte possuem remuneração maior para o secretariado. “A prefeitura tem salários. Inclusive, a prefeitura de Feira em comparação com a prefeitura de Camaçari, de Salvador, com várias outras prefeituras, temos valores ainda menores de pagamento. De qualquer forma, acredito que vamos ter as pessoas que possam entender e participar, que sejam conhecedoras das suas funções e que também saibam desse limite, porque é a forma que Feira de Santana, tem da sua vivência”. (Por Maylla Nunes)