Dilton e Feito

'A brasa queima no colo do pleno do TCE', diz Zilton

O atraso de até cinco anos no julgamento das contas da Assembleia Legislativa da Bahia, dominou a sessão de ontem do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O atraso de até cinco anos no julgamento das contas da Assembleia Legislativa da Bahia, dominou a sessão de ontem do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os conselheiros culparam, principalmente, o Legislativo baiano que não teria fornecido as informações requerida pelos auditores. No entanto, o presidente do TCE, conselheiro Zilton Rocha fez uma mea-culpa: “Apesar dos problemas não se justifica um tribunal passar cinco anos sem se manifestar sobre uma conta”, declarou. Os conselheiros admitem que têm sido pressionados pela sociedade e pela imprensa. “Essa brasa não queima no colo do presidente da Assembleia Legislativa, queima no colo do pleno do TCE” observou Zilton. Seus colegas, os conselheiros Filemon Matos e Manoel Castro foram mais explícito em acusar os deputados por retardar o julgamento. Sorteado em 29 de junho do ano passado para julgar as contas de 2008 da Assembleia, Matos disse ter enviado no dia seguinte o processo para instrução naCoordenadoria de Controle Externo (CCE), mas os auditores encontraram dificuldades de obter informações fundamentais na Assembleia para a elaboração do relatório. “Achei inadmissível a negativa”, ponderou Matos que precisou falar com o presidente da Casa Marcelo Nilo. As informações são do A Tarde.

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