O presidente do PT baiano, Éden Valadares, prefere não colocar uma possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto em 2022 como prioridade do partido neste momento. Para ele, candidatura ou não, é consequência. “Todas as pesquisas evidenciam isso. Mas nosso foco hoje é oficialização da sua inocência e a anulação dos julgamentos”, afirma. Questionado que se a candidatura de Lula poderá impulsionar o nome de Jaques Wagner na disputa pelo governo da Bahia, provavelvemte contra o presidente nacional do DEM, ACM Neto, no pleito do ano que vem, o dirigente diz que prefere “dar tempo ao tempo”, apesar de haver um “clamor popular”. “Está claro para a população baiana que a disputa se dará entre dois pólos distintos: de um lado, Lula, Wagner, Rui e nossos aliados; de outro, Bolsonaro, João Roma, ACM Neto e a turma que dá sustentação a esse desgoverno federal que aí está”, analisa.
Sobre a anulação de todas as condenações contra o ex-presidente Lula (PT), no âmbito da Operação Lava-Jato, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, Valadares defende que o petista “tenha um tratamento justo”. “Para que o Brasil se reencontre com a justiça, com o estado de direito e com a democracia, é preciso um reencontro com a verdade. E a verdade é que os processos contra Lula são ilegais, seus julgamentos são nulos e ele merece um tratamento justo, como todo cidadão brasileiro”. “Ninguém vai devolver a Lula os dias que ele esteve preso sendo inocente, mas podemos amenizar a injustiça de ter impedido Lula de ser candidato em 2018 com o restabelecimento plenos dos seus direitos políticos”, acrescenta Éden Valadares. (Com informações do site Bahia.Ba)