Saúde

Você conhece a Síndrome do Impostor?

Especialista do Hapvida Saúde explica sobre a síndrome da autossabotagem

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Todo mundo em algum momento já perguntou se era realmente capaz de realizar determinada coisa ou já sentiu medo e insegurança no momento em que grandes oportunidades se tornam possibilidades. Este sentimento é comum de ser vivenciado, mas o grande problema é quando essa sensação se faz constante na vida da pessoa. Como identificar quando a autossabotagem pode se tornar uma patologia? De acordo com a psicóloga do Hapvida, Andréa Santos Mota, a Síndrome do Impostor é uma desordem psicológica onde o indivíduo muito capacitado sofre inferioridade ilusória, subestimando suas habilidades.

O fenômeno foi descoberto em 1978 pela psicóloga californiana Gail Mathews, nos EUA. Desde então muitas pessoas têm conseguido buscar ajuda para superar a autossabotagem. Michelle Obama, por exemplo, já deu depoimentos sobre sua experiência com a Síndrome do Impostor na juventude e com isso conseguiu alertar diversas pessoas que sofriam com o problema.

“O diagnóstico é um passo fundamental na superação do problema, os indícios podem ser identificados quando a pessoa tem dificuldade em aceitar elogios, medo de novas responsabilidades e desafios, costuma boicotar entrevistas de emprego, chega atrasado aos compromissos ou não se prepara corretamente para uma atividade importante”, exemplifica a especialista.

Andréa alerta que a Síndrome do Impostor pode levar o indivíduo a um desgaste emocional, gerando interferências significativas no âmbito social e profissional, por nunca estar satisfeito consigo mesmo, podendo entrar em um quadro de estafa e angústia. Quanto ao tratamento, a paciência é uma das principais armas. “Identificar a síndrome em pensamentos e ações para superar as inseguranças é algo que deve ser realizado a longo prazo. Com isto em mente, o indivíduo vai enfrentar melhor algumas mudanças de comportamento na vida pessoal e profissional (sucesso e insucessos), além de saber seu papel de liderança com confiança, compreendendo que errar e perder faz parte do processo da vida do ser humano”, orienta.

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