O dia 9 de setembro é o Dia do Médico Veterinário, o profissional que se dedica a cuidar dos animais, da saúde e do bem estar deles. A medicina veterinária tem uma abrangência para diversas áreas, contemplando várias espécies e portes de animais. Os cães e gatos, os pets que convivem no ambiente doméstico com mais incidência cada vez mais mostram como a área da veterinária vem crescendo e se aperfeiçoando.
Para cuidar deste animais, diversos profissionais e especialistas são encontrados no mercado. Além disso, é possível ver que muitas condições de saúde destas espécies domésticas se assemelham com as condições apresentadas em humanos. Doenças como obesidade, tumores e doenças ortopédicas são bem parecidas e necessitam de atenção e investigação.
O Acorda Cidade conversou com os veterinários Sara Carvalho e Thiago Porto e eles falaram um pouco sobre o assunto.
A veterinária Sara Carvalho disse que a obesidade assim como gera um alerta nos humanos, com os animais não é diferente. A doença é comum em cães e gatos e ela frisou que é importante que as pessoas mudem o olhar e parem de enxergar a condição como ‘bonitinha’, ou ‘fofinha’, mas vejam como uma questão de saúde que da mesma forma que inspira cuidados nas pessoas também requer tratamentos para os animais.
“É vista como uma doença que afeta os animais como cão e gato, muita gente acha bonito o animal gordinho e às vezes não é tão saudável como as pessoas pensam. É uma doença que precisa ser tratada e pode estar ligada a outros fatores e outras doenças. Por isso que é preciso investigar direito”, frisou.
A veterinária explicou ainda que alguns problemas endócrinos se apresentam de forma bem parecida em animais e humanos, alguns exemplos são o aumento do colesterol e a diabetes.
“A diabetes se comporta um pouco parecida nas espécies. O animal assim como os humanos, consome bastante água, aumenta o consumo de comida, pode ficar obeso e é preciso investigar, fazer os exames específicos e consulta clínica específica para se chegar ao diagnóstico”, acrescentou.
Sara destacou que os cães quando estão na fase idosa apresentam a síndrome cognitiva canina, doença senil que é bem parecida com o Alzheimer dos humanos. Eles ficam esquecidos, mais prostrados e começam a perder algumas capacidades cognitivas.
O veterinário Thiago Porto pontuou sobre algumas doenças ortopédicas que surgem nos cães e gatos e assim como em humanos, podem ficar mais evidentes no período frio.
“Doenças ligamentares, osteoartrite, osteoartrose, por exemplo, tendem a piorar o quadro no frio. Os animais apresentam sintomas e alterações como mancar, chorar ao pisar no chã, ficam mais limitados e sem disposição para algumas atividades físicas”, ressaltou.
Os profissionais enfatizaram que há diversas especialidades no campo da medicina veterinária e também exames específicos que contribuem para o diagnóstico das doenças, melhor cuidado e acompanhamento dos animais.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram