Uma lei federal, que trata sobre a disponibilidade de medicamentos na rede pública de saúde, para pessoas portadoras de fibromialgia, não está sendo cumprida em Feira de Santana, segundo revelou na Câmara, a presidente da Associação Feirense de Pessoas com Fibromialgia (AFEFIBRO), Bárbara Cléia Lopes Fontes. Ela participou de uma sessão especial promovida pelo Legislativo para marcar o dia de Conscientização da Fibromialgia, a ser comemorado em 12 de maio.
A iniciativa do encontro foi do vereador Pedro Américo (Cidadania). “Não estão sendo ofertadas. Estou falando de medicações contínuas e caras, em torno de R$200 cada”, lamentou a dirigente.
Bárbara disse que a situação “dói muito”, porque estes cidadãos precisam ter dinheiro para, além de todas as outras despesas, comprar essas medicações e “seguir, dia após dia”. Há, segundo a dirigente, uma “necessidade clara” dos portadores de fibromialgia quanto ao apoio dos legisladores e dos governos (municipal, estadual e federal), “para que leis sejam aprovadas e medidas adotadas visando facilitar a vida de pessoas portadoras dessa doença”.
Convivendo com fibromialgia há 14 anos, Bárbara diz ter vida pouco ativa: “Consigo apenas ir para o pilates. Não faço outra coisa de atividade física que não seja essa. E olhe que eu cheguei a ser triatleta. Sem contar as questões profissionais. Por isso eu digo que a dor tem pressa”.
Criticou quem diz que fibromialgia é “frescura, bobagem, coisa da cabeça da gente”. Na realidade, ela reage: “é uma luta diária poder ficar de pé, pois a fibromialgia vem acompanhada de outras doenças como a depressão, que eu tenho também”.
As informações são da Câmara Municipal
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