Laiane Cruz
A vacinação com a primeira dose contra a covid-19 foi suspensa, nesta segunda-feira (14), em Feira de Santana. A informação é do secretário municipal de saúde, Marcelo Brito. Segundo ele disse ao Acorda Cidade, a aplicação da segunda dose segue normalmente hoje, nas unidades de saúde.
O secretário afirmou que não há previsão para a chegada de novos lotes de vacinas. Ele disse também que o município vai batalhar pela vacina da Jassen, fabricada pela Johnson e Johnson.
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
“Nós não temos ainda nenhuma sinalização. Soubemos da nova vacina que está chegando ao Brasil, da Johnson, e não seria direcionada para Feira de Santana. Estaria limitada a capitais e no caso da Bahia também à região metropolitana, e que Feira como não pertence não receberia. A gente não sabe explicar, dizem que é uma vacina com prazo de duração curto, mas a vacina da Pfizer também tinha e não tivemos o menor problema com ela. Recebemos e vacinamos de forma muito rápida, conseguimos acabar a vacinação em pouco mais de dois ou três dias. Então nós vamos insistir junto à Sesab de que devemos receber novas vacinas e o mais rápido possível”, afirmou Marcelo Brito.
O secretário destacou que Salvador avançou na vacinação pela idade e a expectativa é Feira também avançar rápido. “Mas tem que ter vacina, senão eu não consigo imunizar a população. A vacinação desta segunda-feira está sendo apenas para segunda dose e um volume bem pequeno para primeira dose das grávidas.”
Seringas
O secretário Marcelo Brito informou que o município recebeu duas mil seringas específicas para aplicação da vacina Pfizer para retomar algumas vacinações específicas, como a de grávidas. E a expectativa é entre terça e quarta-feira chegar o restante.
“Chegando, iniciamos imediatamente a vacinação. Lembrando que os grupos prioritários só vão até dia 15. No dia 16 estaremos concentrados na idade. Nossa expectativa agora é usarmos outras unidades. Na UniFTC poderemos dar continuidade, mas não com o mesmo volume, em razão da dificuldade de acesso com a interdição do viaduto, e o trânsito na Avenida Contorno fica muito prejudicado. Estamos agora abrindo novas unidades, fizemos uma experiência em uma escola do Tomba e foi muito positiva. Muita gente indo a pé, de bicicleta, numa área muito atingida pela pandemia. O ideal é que a gente tenha isso bem espalhado. Estamos verificando outras opções”, explicou o secretário.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.