Vacinação para pessoas com comorbidades e trabalhadores da educação prossegue na UniFTC

^{Laiane Cruz}

A vacinação para os trabalhadores da educação e com comorbidades, a partir dos 45 anos, mediante comprovação, é realizada novamente na UniFTC. Já as pessoas diagnosticadas com autismo podem receber a primeira dose já a partir dos 18 anos. A unidade de vacinação está localizada na Avenida Artêmia Pires, no bairro SIM.

O professor e radialista Elsimar Vinicius Pondé foi uma das pessoas que se vacinou na manhã de hoje na UniFTC. Ele faz parte do grupo de risco por ser hipertenso há dez anos. Para o profissional da educação, a vacina traz uma sensação de esperança.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“Obviamente de relativo alívio, porque a imunização não se dá com a primeira dose, é necessário a segunda dose e tem um prazo que a gente precisa aguardar. Mas, inegavelmente, uma sensação de esperança. É uma questão individual, mas também coletiva porque nós acreditamos que o quanto antes esse contingente de pessoas que vão receber a vacina vai se ampliar. Estou muito feliz e satisfeito. Sou hipertenso, descobri há mais de 10 anos e isso me coloca no grupo de risco”, contou.

Ele opinou também sobre a possibilidade de retorno das aulas presenciais. “Na minha compreensão, a retomada das aulas deve acontecer somente depois que todo o contingente de professores for vacinado e todos que trabalham no campo da educação. E a gente não pode desconsiderar que o público mais jovem na faixa etária dos 20 aos 30 anos têm se contaminado, muitos registros, e a retomada das atividades desse público sem imunização também representa um risco. É necessário ter mais prudência e manter as atividades no formato remoto, e só depois das pessoas que trabalham em escolas receberem a imunização, é que as aulas devem ser retomadas”, destacou.

O professor da rede privada Paulo Carlos também falou sobre a sensação de alívio que sentiu ao receber a primeira dose da vacina.

“É uma sensação de alívio e conquista, principalmente porque perdi um irmão há cerca de 90 dias, com 46 anos de idade, vítima dessa doença maldita”, revelou, acrescentando que receberá a segunda dose no dia 3 de agosto.

Paulo Carlos relatou que após a morte do irmão em decorrência da covid ele passou a aguardar com muita ansiedade o momento da vacinação, e disse que diante do cenário atual, as aulas só devem ser retomadas no ano que vem. “Quanto ao retorno as aulas, estamos numa incógnita, alguns pais querem, outros não.Eu apoio que o retorno seja só a partir do ano que vem.”