Gabriel Gonçalves
A Bahia realizará a fase três de testes da vacina Sputnik V, produzida pelo governo russo. O anúncio foi feito na manhã do dia 17 de dezembro pelo governador Rui Costa. De acordo com ele, o martelo sobre o assunto foi batido em reunião do governo baiano com representantes do governo da Rússia e da União Química, empresa brasileira que vai produzir as vacinas no Brasil. No entanto, a polêmica em torno da vacina é grande entre a população, e o Acorda Cidade ouviu a opinião das pessoas a respeito.
Segundo Paulo Sérgio Santos, a vacina é um método para controlar o vírus, mas ele destacou a incerteza em ser vacinado, pois ainda não foi 100% aprovada.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
"Se a Anvisa aprovar, eu tomo e recomendo que todos da minha família também possam se vacinar, mas estou no aguardo de todos os processos que devem ser feitos pelos órgãos competentes. Eu entendo que possa reduzir o número de casos, mas nem eles (cientistas) conseguiram dar 99% de segurança a população e quando se trata daMédico infectologista tira dúvidas sobre progresso de vacinas contra a covid-19 vida, precisamos nos precaver", explicou.
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"Acredito que a vacina possa reduzir o número de casos, mas eu não concordo com a vacina da China, esse vírus veio de lá, então isso vai provocar uma comercialização das vacinas e eu não tomaria, nem deixaria minha família fazer isso. De outros locais eu até posso tomar", frisou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Ainda sem definição, Nildo Boaventura acredita que a vacina pode ser uma grande barreira contra o vírus. Ele afirmou que a escolha por tomar ou não, é critério de cada um.
"Eu ainda estou pensando, não tenho uma opinião formada, segundo o governo é para a saúde de todos, mas isso fica a critério do povo", explicou ao Acorda Cidade.
Sendo aprovada 100% pela Anvisa, Dilson Santana de Araújo explicou que vai se vacinar para se precaver contra o vírus.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
"Eu só não tomo se não for aprovada e tenho certeza que minha família irá fazer o mesmo. Esse é um método que pode reduzir o aumento de casos, mas precisamos colocar Deus em primeiro lugar e depois a vacina para se precaver contra esse vírus maldito", finalizou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade