Saúde

UBS podem paralisar atividades por falta de pagamento; secretária de saúde relata que recursos foram repassados à Imaps

O prefeito Colbert Martins afirma que o município está pagando as empresas e que é importante que esses pagamentos sejam repassados ​​aos funcionários.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Por falta de pagamento, as Unidades Básicas de Saúde ameaçam constantemente paralisar as atividades. Ao Acorda Cidade, a secretária municipal de Saúde, Cristiane Campos, relatou que ficou sabendo sobre a situação de forma extraoficial, por meio de grupos de WhatsApp.

“Na semana passada, fizemos um repasse para a empresa no valor aproximado de R$ 1 milhão e 400 mil, e entendemos que esses pagamentos que repassamos foram realizados para pagar essas pessoas. Hoje estamos fazendo um novo pagamento para a empresa e esperamos que seja solucionado o problema”, abordou.

A secretária destacou que sua equipe faz contato com a empresa Imaps e em alguns casos notifica as ocorrências.

Secretária de Saúde
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Procuramos falar com eles, para que façam cumprir o contrato. Eu espero que as unidades de saúde não parem, já que os pagamentos estão sendo realizados. Antes da Micareta, a empresa realizou o pagamento a uma equipe de médicos”, contou.

Falta de medicamentos

Um acompanhamento está sendo feito nas Unidades de Saúde, a fim de evitar a falta de materiais e medicamentos, relatou a secretária.

“Antes da Micareta, as policlínicas foram inspecionadas pelo Ministério Público em que foi detectado todo o abastecimento sem problema algum. Nas Unidades de Saúde da Família (USF), estamos fazendo esse acompanhamento para que não venham a faltar, porque realmente acontece de faltar, sendo que a nossa coordenação busca fazer a reposição imediata através das empresas e do município”, disse.

O prefeito Colbert Martins informou ao Acorda Cidade que o município está fazendo o pagamento para essas empresas.

“É importante que as empresas repassem esse pagamento para as pessoas que trabalham. As empresas deixam de fazer os repasses adequados, está no contrato, até três meses é contratual e elas têm que bancar o pagamento, elas assinaram esse contrato. Se está no contrato que elas são obrigadas a pagar até por três meses, estamos vendo o contrário. Algumas empresas estão esperando que a prefeitura pague para fazer o repasse, aí elas estão quebrando o contrato e se quebram o contrato a gente troca a empresa. Depois de várias multas e notificações a alternativa que se tem é de dispensar a empresa, e para isso tem que ter outra que substitua, não adianta deixar as pessoas sem assistência nenhuma, então é importante que façamos uma transição de uma forma pacífica, do contrário a gente tira um problema e acaba colocando outro pior”, frisou.

Com informações dos repórteres Ney Silva e Ed Santos do Acorda Cidade.

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