Feira de Santana

Sem orçamento aprovado, falta combustível para distribuição de vacinas, diz secretário

Secretário reafirmou que falta de aprovação do Orçamento pode parar vacinação em Feira.

Laiane Cruz

Pessoas que se dirigiram à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Centro Social Urbano (CSU), no bairro Cidade Nova, na manhã desta terça-feira (25), para tomar a 1ª, 2ª ou 3ª dose da vacina contra a covid-19, ficaram insatisfeitos com a demora na chegada dos imunizantes e a falta de informações prestadas pelos funcionários do local.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o supervisor comercial, Flávio Augusto Santos, informou que chegou ao posto do CSU às 07h50, mas até por volta das 10h20 não tinha tomado a 3ª dose contra a covid-19 ainda.

“Abdiquei da minha manhã de trabalho, para vir tomar a terceira dose da vacina, conforme foi anunciado por todos os órgãos. Teve pessoas que foram embora sem tomar a terceira dose ou a primeira, porque tudo foi afetado. Por volta das 9h, uma enfermeira informou que haveria um atraso de pelo menos uma hora. Mas até por volta das 10h20 a vacinação não tinha começado ainda”, informou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Moradora do Campo Limpo, Kátia Silene também chegou antes de 8h no CSU para tomar a dose de reforço, porém as doses não tinham chegado e muitas pessoas já haviam desistido de esperar na fila. “Falta organização. Vou tomar a terceira dose, e ainda falam que as pessoas não querem tomar a vacina. Mas quando vem perde a manhã toda. As pessoas têm o que fazer”, reclamou.

Procurado pelo Acorda Cidade, o secretário de saúde do município, Marcelo Brito, confirmou que o atraso das vacinas contra a covid-19, na UBS do CSU, ocorreu por dificuldades da secretaria em comprar combustível.

 

Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade

“Por falta de orçamento, estamos enfrentando dificuldades nessa entrega, podendo culminar com a paralisação da vacinação. Essas são as consequências da dificuldade no cumprimento do Orçamento, que não foi aprovado. Lamento e me desculpo com a população, mas eu tenho que seguir o que manda a lei, que diz que só posso gastar o que está aprovado no Orçamento, e como não foi aprovado, vamos ter que aguardar um pouco mais até que as coisas se regularizem”, justificou o secretário.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 

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