Gabriel Gonçalves
Na manhã desta quarta-feira (27), os profissionais de saúde da Policlínica do Conjunto Feira X em Feira de Santana, paralisaram as atividades. Um protesto foi feito em frente a unidade para reivindicar o pagamento dos salários.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário de Saúde, Marcelo Britto, informou que a prefeitura municipal está finalizando os aditivos, mas destacou que a empresa possui recursos de provisionamento em caixa e poderia estar utilizando para efetuar os pagamentos dos funcionários.
"Nós fomos entender o que estava acontecendo e isso já ficou claro para mim. A prefeitura está finalizando os aditivos, mas a empresa possui recurso de provisionamento em mãos, que estão disponíveis em caixa. Não entendi a razão, pela qual não lançaram mão deste recurso que está no caixa para pagar o salário, que tem a obrigação de pagar até o 5º dia útil, conforme manda a CLT", disse.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Notícias Relacionadas
Bahia
Sesab lança Campanha Novembro Azul com ações para a saúde do homem em todo o estado
As atividades ocorrem ao longo de todo mês, na capital e no interior, com palestras, rodas de conversa, consultas especializadas e exames.
Feira de Santana
Inauguração do Hospital Pediátrico Vida Nobre em Feira de Santana marca lançamento da Rede Vida Nobre
A Rede Vida Nobre faz parte de uma estrutura completa de saúde planejada para atender todas as faixas etárias e especialidades.
Saúde
Mais de 700 pessoas com AVC foram atendidas em 2024 no Hospital Clériston Andrade
Em alusão ao Dia Mundial do AVC, celebrado em 29 de outubro, o hospital promoveu uma ação especial de conscientização.
Saúde
Feira de Santana retoma vacinação contra Covid para crianças acima de seis meses nesta quarta (30)
Anteriormente, a aplicação estava sendo realizada apenas para pessoas a partir de 12 anos.
Com relação também a reclamações de atraso de salários na Policlínica do bairro da Rua Nova, o secretário explicou que houve a mesma conversa, são empresas diferentes, mas fará o possível para sanar os problemas.
"Lá na Rua Nova, houve a mesma conversa, as empresas são diferentes, mas vamos ouvi-las de forma direta, porque eu sou daquele que está presente, não deixo de comparecer em paralisações e vamos entender o que está acontecendo para tentar solucionar os problemas, e é isto que estou fazendo. Já solicitei que lançassem mão dos provisionados enquanto a prefeitura tem essa questão do aditivo. Não tem razão de atrasar os salários, isso não pode. Dizem que estão sem aditivos, mas eu não concordo, porque não querem lançar mão dos recursos que estão nas mãos delas para fazer o pagamento", declarou.
Com relação ao prazo de pagamento, o secretário explicou que isso é de reponsabilidade das empresas.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
