Por Paula Cruz
Nos últimos meses, o Brasil tem registrado ocorrências de sarampo em diversas regiões do país. O sarampo é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus mobilluvirus que ocorre, geralmente, nos países subdesenvolvidos, sendo um dos causadores da mortalidade infantil. O vírus é transmitido através de gotículas de salivas, que passam de uma pessoa para a outra pelo ar, atingindo o trato respiratório. O estágio da doença pode ser identificado a partir de exames solicitados pelo médico, dentre eles o IGM (Imunoglobina M) e o PCR (Proteína C Reativa).
De acordo com levantamento da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde ), em 2016, o sarampo já havia sido erradicado aqui no Brasil. O país chegou a receber o certificado da OMS (Organização Mundial de Saúde) de eliminação da doença. Porém, de 2017 até o início de 2019, houve uma proliferação do contágio, que, segundo os dados da UNICEF (Fundo das nações unidas para a infância), se dá devido a queda do percentual de pessoas imunizadas. Hoje o país está entre os 10 com maior índice de epidemia no mundo.
Márcia Gomes, enfermeira e professora da Uninassau Feira de Santana, alerta que a vacina é a única forma de prevenção ao público alvo. “Crianças com 12 meses de vida devem receber a tríplice e, aos 15 meses, devem ser protegidos pela tetra. Adolescentes e adultos também devem receber a tríplice viral”, explicou a professora.
“Os principais sintomas são tosse, febre, coriza, prostração, irritabilidade, perda do apetite e Manchas avermelhadas no pescoço que se espalham no corpo (exantemas) e conjuntivite. Como não existe um tratamento específico. Geralmente tratamos os sintomas com hidratação, repouso, alimentação balanceada, analgésicos e a antitérmicos. O público alvo são crianças, mas pode acontecer na população em geral”, explica Gomes.