Covid-19

Rui afirma que não existe risco de falta de oxigênio nos hospitais da rede estadual

Ele disse que o Governo da Bahia tem buscado alternativas para garantir que não falte oxigênio nos hospitais municipais.

Acorda Cidade

O governador Rui Costa afirmou nesta quarta-feira (17) que não existe risco de faltar oxigênio para atender à demanda dos pacientes nos hospitais da rede estadual. Ele disse que o Governo da Bahia tem buscado alternativas para garantir que não falte oxigênio nos hospitais municipais.

"Na rede estadual volto a reafirmar que nós não temos esse problema porque nós temos grandes reservatórios e as empresas estão abastecendo esses grandes reservatórios. Então não temos nenhum risco dos hospitais estaduais, só que temos uma rede de quase 400 hospitais municipais que no funcionamento normal eles demandam um pouco de oxigênio, porque a maioria deles fazem a cirurgia de baixo impacto, de baixa complexidade, portanto não demandam de tanto oxigênio nesse volume. Só que como todas essas unidades estão com pacientes de covid-19 recebendo suporte ventilatório, eles aumentaram muito o consumo, então algumas dessas cidades tinham 5, 6, 10 cilindros, só que alguns são consumidos em um, dois dias e o ponto de abastecimento não fica na mesma cidade, às vezes fica a 200 km de distância, então essa logística de abastecimento não está sendo fácil. Muitos não estão conseguindo abastecer os cilindros, nós temos poucos cilindros em poucos lugares de abastecimento e também as empresas não têm garantido abastecimento para esses cilindros. Esse é um problema que nós estamos enfrentando", disse.

Ainda segundo o governador, o estado está em busca de exportações para suprir a necessidade do preenchimento desse cilindros de oxigênio.

"Até compras de cilindros porque não tem no mercado brasileiro estamos buscando internacionalmente, estamos tentando também fazer compras do que as pessoas chamam de usina de oxigênio que tem funcionado aqui em alguns hospitais, aquela produção própria de oxigênio com o equipamento grande e nós estamos buscando na Alemanha, na Europa, na China e se a gente conseguir para importar nós vamos importar para poder colocar em alguns pontos do estado, para preencher esses cilindros dos municípios. Estamos há dois dias buscando com vários fabricantes no mundo inteiro ou no Brasil. Infelizmente os prazos de entrega são muito longos já que o mercado está muito aquecido, mas estamos buscando alternativas para preencher esses cilindros e no momento que nós estamos fazendo isso, aqueles municípios que estão em situações mais delicadas, nós retiramos os pacientes como fizemos essa semana no município de Queimadas, onde tiramos todos os pacientes de lá", concluiu.

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