Acorda Cidade
Terminou sem acordo uma reunião realizada na terça-feira (8), em Salvador, entre representantes do Planserv e médicos anestesistas que trabalham com o plano de saúde. Com isso, o atendimento dos profissionais pelo plano segue suspenso na capital baiana.
A reunião foi realizada durante a tarde, na sede do Ministério Público da Bahia (MP-BA), no Centro Administrativo do estado (CAB). Sem o acordo, um novo encontro foi marcado para o dia 30 de janeiro.
A paralisação começou na segunda-feira (7) porque, segundo o Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb), os valores pagos pelo plano aos médicos não são reajustados desde 2015.
Segundo a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas (Coopanest-BA), esse reajuste foi solicitado pela classe há 3 anos, além de outras pendências contratuais, mas nenhum pedido foi atendido.
Segundo o vice-presidente do Cremeb, Júlio Braga, as cirurgias de emergência estão garantidas pelo plano, e a suspensão vale apenas para cirurgias eletivas agendadas a partir da última segunda-feira.
Por meio de nota divulgada no dia da suspensão dos atendimentos, o governo do estado, responsável pela administração do Planserv, informou que os serviços de anestesia podem ser prestados diretamente pelos hospitais, pois já estavam previstos desde quando a rede credenciada estabeleceu relação contratual com o plano.
A nota diz ainda que o Planserv está adotando todas as medidas necessárias para que as cirurgias continuem sendo realizadas sem qualquer tipo de prejuízo em toda a rede de prestadores.
Também em nota, a Associação dos Hospitais e Serviços de Saúde da Bahia (AHSEB) informou que a contratualização dos anestesistas ocorre entre o plano de saúde e a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas (Coopanest-BA).
A associação diz ainda que o serviço não é contratualizado por meio dos prestadores de serviços credenciados, pois, há cerca de 10 anos, o Planserv estabeleceu a contratualização do serviço de anestesia por meio da Coopanest –BA, o que tirou das instituições de saúde essa prerrogativa.
Fonte: G1