Saúde

Referência em atendimento ao paciente: conheça o Hospital Ortopédico e HO Centro de Especialidades

Para falar sobre os principais serviços realizados pelas duas unidades hospitalares ligadas em um único propósito, a saúde do paciente, o Acorda Cidade conversou com o diretor médico do Hospital Ortopédico, o médico Robson Souza.

Hospital Ortopédico
Foto: Divulgação

Fundado em 2007 e sendo uma das maiores referências na área de Ortopedia e Traumatologia, o Hospital Ortopédico visa principalmente, atender a inúmeras especialidades dentro do seu espaço físico, localizado na Avenida Getúlio Vargas em Feira de Santana.

Além do tratamento de especialidades em ortopedia, o Hospital Ortopédico também conta com um corpo clínico de mais de 60 médicos credenciados, realizando procedimentos das mais diversas áreas. Atualmente, a unidade hospitalar de referência na área de ortopedia também conta com o HO Centro de Especialidades, centro direcionado ao tratamento da medicina da dor, e em atendimentos como ginecologia, dermatologia, oftalmologia pediátrica e demais setores.

Para falar sobre os principais serviços realizados pelas duas unidades hospitalares ligadas em um único propósito, a saúde do paciente, o Acorda Cidade conversou com o diretor médico do Hospital Ortopédico, o médico Robson Souza.

Ortopedista, especialista em joelho, ombro e medicina esportiva, Robson Souza contou, em um bate-papo com o Radialista Dilton Coutinho, um dos diferenciais do Hospital Ortopédico.

Dr. Robson Souza
Foto: Iasmin Santos/ Acorda Cidade

“Um dos nossos diferenciais é o foco nestes problemas relacionados a parte ortopédica, além de que é o único hospital especializado em ortopedia, os outros são hospitais gerais e por isso tem essa dinâmica diferente em relação a prioridade do paciente ortopédico, porém, temos atendimento de diversas especialidades, temos grandes cirurgiões plásticos que operam com a gente, cirurgiões cardiovasculares, temos cirurgia geral, temos cirurgias de diversos tipos e complexidades. Falo sempre e é uma coisa que eu digo que eu não saio de Feira de Santana para me tratar. Feira de Santana tem excelentes médicos”, destacou.

HO Centro de Especialidades

HO Centro de Especialidades
Foto: Divulgação

Como citado anteriormente, o HO Centro de Especialidades oferece mais de 20 especialidades médicas para garantir sua saúde e bem-estar de forma completa, desde a recepção até o atendimento médico. O médico Robson Souza também destacou as principais características que tornam a unidade hospitalar como referência no serviço prestado.

“Optamos por ser especializados na parte de ortopedia e traumatologia para dar esse diferencial que ninguém tem. Mas, em relação ao Centro de Especialidades, porque nós também temos um núcleo fora do hospital, na Rua Juracy Magalhães, que é a HO Centro de Especialidades. A nossa porta de entrada é a ortopedia, mas mudamos o nome do centro para HO porque temos diversas especialidades, temos medicina da dor que faz procedimentos invasivos e não invasivos, temos clínica médica, temos oftalmologia pediátrica que não é todo serviço que tem, temos ginecologia, vascular, temos cardiologia, dermatologia, temos um time completo porque o cliente que procura o Hospital Ortopédico e no HO Especialidades, ele está ali pela qualidade no atendimento. A grande parte dos nossos pacientes, quando saem do consultório recebem uma comunicação, uma pesquisa para saber a satisfação do atendimento deles e Graças a Deus, felizmente temos um índice alto. Acolhemos bem o paciente, temos uma equipe muito boa, temos excelentes profissionais e eu vejo que a equipe entende isso que as pessoas estão satisfeitas por estarem lá”, frisou.

Convênios

Além de ofertar diversos serviços ligados à área ortopédica e outras especialidades, o Hospital Ortopédico e o HO Centro de Especialidades também atendem aos principais planos de saúde, como o Planserv, SulAmérica, União Médica e mais 31 coberturas.

“O médico tem que ter uma grande empatia, ele tem que pensar nos pacientes. O nosso sucesso vem do resultado do paciente. Se o médico não se importa, ele vai fazer propaganda mas não tem reconhecimento e querer ver o paciente bem é a nossa prioridade. Temos o Saúde Flex, que tem dentro do núcleo que é um tipo de assistência médica que vem complementar o que os planos de saúde não conseguem. 80% dos atendimentos são pelos planos de saúde, que são diversos. 20% é particular. Nas especialidades também temos convênios. Temos Bradesco, SulAmérica, Persona, Amil, Capesaúde, Porto Seguro e o próprio Saúde Flex, que é um produto nosso, temos Planserv, mas não temos credenciamento pelo SUS. Trabalhamos com o SUS durante muito tempo, mas a tabela atualmente não permite que a estrutura hospitalar se mantenha com os valores recebidos. Chegou um momento que se a gente avançasse, estaríamos prejudicando a estrutura e uma série de empregos”, disse Dr. Robson Souza.

Medicina da Dor

O médico ortopedista reforçou que a medicina da dor é uma especialidade médica bastante procurada nos dias atuais.

Dedicada ao alívio e tratamento da dor crônica, a medicina da dor também conta com grandes profissionais que utilizam de tratamentos particulares para cuidar dos pacientes.

“Hoje estamos vendo um ‘boom’ da medicina da dor. Dor é uma coisa complexa, é o sintoma que mais leva as pessoas a procurarem um médico. Às vezes o paciente tem um inchaço no pé, está mancando, não sente muita dor e não acaba procurando o atendimento, mas quando a dor aperta, o paciente procura. Nesses casos, o primeiro passo é diagnosticar a causa da dor. O médico da dor passa a fazer parte do processo nas dores crônicas, que hoje é uma causa grande de afastamento de trabalho e que termina causando transtornos psicológicos nas pessoas, porque imagine você viver diuturnamente com uma dor crônica? Então, nesses casos, temos a intervenção do médico da dor para acompanhar, fazer alguns tratamentos como acupuntura, algumas infiltrações, ponto gatilho. Hoje temos um ‘boom’ na parte da medicina da dor intervencionista com bloqueios de nervos, então às vezes você tem um paciente que tem algumas patologias que não melhoram com o tratamento convencional, então em alguns casos, são feitos bloqueios, como os pacientes que tem problemas de coluna, que são os maiores casos e temos profissionais que realizam esses procedimentos que quando indiciados, são uma opção terapêutica”, afirmou.

Ortopedia

Com uma estrutura de equipamentos de última geração, além da realização de todos os exames na área de ortopedia e cirurgia, o Hospital Ortopédico recebe, diariamente, pacientes com diferentes necessidades.

Segundo o médico ortopedista Robson Almeida, as causas mais comuns para a procura deste atendimento são os acidentes envolvendo veículos, como motocicletas, além de traumas em esportes e quedas de idosos.

“Dentro da Ortopedia temos diversas áreas de atuação. Cirurgia de mão, de quadril, minha especialidade é joelho, ombro e medicina esportiva. É um percentual alto, talvez um pouco diferente do setor público, mas o que a gente mais vê no hospital é acidente de moto, trauma por futebol e queda da própria altura dos idosos, as pessoas estão envelhecendo e apresentam determinado desequilíbrio e acabam caindo. Na estatística, eu diria que primeiro seriam os acidentes, depois traumas envolvendo esportes e a quedas da própria altura”, explicou.

Relacionado a especialidade do médico Robson Souza, a região do joelho, as principais queixas dos seus pacientes estão associadas aos problemas genéticos e que podem ser desencadeados com o passar do tempo. Segundo ele, umas das principais causas para o aparecimento de doenças na região é a falta de atividade física.

“Como eu disse, as pessoas estão envelhecendo e algumas patologias estão aparecendo. Aliando a isso, a maioria das doenças são de origem genética e é provável que a doença vá surgir em algum momento da sua vida. Algumas outras doenças necessitam de gatilhos ambientais para se desenvolver. Então, algumas pessoas por exemplo, tem artrose no joelho, mas é por conta da genética. Isso ao longo do tempo vai havendo uma concentração de carga em determinado ponto da cartilagem e vai evoluir para a artrose. Aliado a isso, as pessoas não faziam atividade física e hoje até têm uma tendência de fazer atividades, o que é importante para estabilizar as articulações”, destacou.

De acordo com o médico ortopedista, nas estatísticas, a mulher tem uma incidência aumentada de distúrbios patelo-femurais e a artrose, originadas pela sobrecarga, principalmente ligadas ao uso inadequado de calçados. Ele aproveita para chamar atenção sobre a importância da utilização de calçados confortáveis.

“Em relação a joelho, nas mulheres a gente vê as condropatias patelares, que é um problema na articulação entre a patela e o fêmur, no popular, é a bolacha do joelho que tem um desgaste, mas a dor não é essencialmente ligada ao desgaste, já que você tem uma pessoa, jovem com uma condropatia patelar nível 1 que não tem esse desgaste mas tem um grau maior de dor, ela tem uma hiperpressão, porque o que dói não é a cartilagem, é o osso. Às vezes você tem pouco desgaste e muita dor. E há vezes que não sente dor mas há um desgaste que pode evoluir para uma artrose que faz com que a pessoa comece a sentir dor, então é preciso fazer um tratamento cirúrgico. Em relação também da questão feminina, problemas no joelho podem surgir das questões degenerativas por sobrecarga, às vezes o uso de calçado inadequado, calçado duro, eu sempre falo que as pessoas precisam usar calçados mais confortáveis, a nossa cartilagem é uma superfície lisa, mas ela tem a matriz de colágeno que atua como amortecedor e retém água, então ela age como amortecedor, então se usa calçados macios, você está dando uma dupla proteção ao aumento de pressão e diminuindo o desgaste da nossa cartilagem”, enfatizou.

Mesmo com a musculatura melhorada, o público masculino também é suscetível aos problemas na região do joelho. Robson Souza finalizou destacando a incidência de pacientes em seu escritório.

“70% dos pacientes que vão no consultório com problemas no joelho são mulheres, por falta de atividade física, o alinhamento, a questão genética e quando se passa dos 50 anos, vêm as questões de artrose. No caso dos homens, eles têm mais lesões ligadas ao esporte. Como eles têm a musculatura melhor, mesmo que tenham problemas patelas-fêmurais, eles na verdade não tem uma assintomatologia tão grande, isso é genético. Mas, quando o homem faz um ‘overtrend’ ele começa a sair desse envelope e começa a ter lesões também, em relações a esses movimentos repetidos”, concluiu.

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Inscrever-se
Notificar de
1 Comentário
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários