Acorda Cidade
Números do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que anualmente surgem cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele e, quando descobertos no início, as chances de cura aumentam em até 90%. Esse cenário colabora para a necessidade da população ficar ainda mais alerta aos sinais da doença.
No calendário da saúde, o dezembro laranja é voltado para a prevenção do câncer de pele e um dos aliados nessa luta é, sem dúvidas, o protetor solar. Uma questão a ser observada é que o produto não é o único aliado na guerra contra a doença. “Quando se fala em proteção solar, é preciso unir o uso do filtro a roupas específicas, óculos escuros e chapéus para se alcançar o objetivo”, pontua a dermatologista do Hapvida Saúde, Roberta Guedes. Ela orienta ainda que a proteção não é somente para momentos de recreação, sendo importante o uso diário, em qualquer exposição ao sol. “Saiu de casa, deve-se se usar o protetor solar”, frisa.
De acordo com a especialista, quem têm olhos verdes ou azuis, pele clara e ruivas naturais estão entre as pessoas com maior predisposição à doença. “Quanto mais cedo o diagnóstico, maior as chances de cura durante o tratamento. Procurar o dermatologista é o primeiro passo para que o médico possa fazer toda análise e recomendar o tratamento adequado”, orienta. Entre os principais sinais que podem ajudar nessa rápida percepção da doença estão o aparecimento de manchas vermelhas que coçam, sinais ou nódulos sangrando e ferimentos que não cicatrizam há mais de um mês.
Cuidados
Durante a exposição ao sol, sobretudo entre 9h e 16h, os cuidados devem ser redobrados por este ser o período de maior radiação dos raios ultravioleta. A indicação de Roberta é usar o protetor solar, de no mínimo fator 30 e reaplicá-lo a cada duas horas e toda vez que tomar banho. Sobre a quantidade ideal, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda a utilização de uma colher de chá de protetor solar no rosto e três colheres de sopa espalhados pelas demais partes do corpo.