Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem realizam uma manifestação nesta quarta-feira (21), em frente ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e o Hospital Estadual da Criança (HEC) para cobrar a aplicação da lei do piso salarial nacional da enfermagem, aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente da República, mas que foi suspensa no Supremo Tribunal Federal (STF), por falta de fonte de custeio.
Segundo Cristiane de Araújo Gusmão, que faz parte do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB), a categoria está paralisada por 24 horas, para cobrar e chamar a atenção das autoridades sobre a necessidade de informar de onde sairão os recursos para o pagamento dos profissionais e assim a lei ser obedecida pelas instituições.
“A manifestação e a paralisação de 24 horas que estamos ordenando aqui em Feira de Santana, é por conta da cobrança sobre a fonte de custeio na lei do piso da enfermagem. A lei já foi sancionada, porém é preciso dizer de onde será retirado o dinheiro. Então o poder executivo e legislativo têm que informar de onde sairá esse dinheiro. A suspensão foi uma surpresa enorme, porque depois de uma batalha de meses, passando pela Câmara, pelo Senado, botando grupos de estudos para saber de onde sairia o custeio, porque além da lei do piso, existe a PEC 11 que fala sobre a questão do custeio. Porém, depois veio essa informação”, afirmou Cristiane Gusmão.
De acordo com ela, participam da manifestação técnicos, enfermeiros e auxiliares, da rede privada, filantrópica e pública.
“Vários profissionais estão participando, mesmo dentro do seu ambiente de trabalho, colocando uma fita ou máscara preta, e os que estão de folga estão aqui. Também estamos subdivididos em cidades do interior. Aqui em Feira, temos inscritos, segundo o Coren, 549 auxiliares de enfermagem, 4.518 técnicos de enfermagem e 3.309 enfermeiros inscritos pelo Coren, o que não significa que todos estes estejam trabalhando. O piso é necessário para se ter um valor mínimo a ser pago ao profissional”, informou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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