Feira de Santana

Procon notifica farmácias em Feira de Santana por venda de medicamentos com preços abusivos

Segundo Cleudson, um dos medicamentos que teve um grande aumento no preço é a Ivermectina.

Daniela Cardoso

O Procon Feira de Santana tem recebido algumas denúncias relacionadas ao aumento de preços de alguns medicamentos em Feira de Santana. Segundo o superintendente, Cleudsom Almeida, o Procon já está nas ruas fazendo a fiscalização e algumas farmácias já foram notificadas.

“Essas notificações são no sentido que justifiquem os motivos dos preços desses medicamentos. Já estamos fazendo a abertura de procedimentos administrativos com possíveis indícios de irregularidades nessa majoração de preços praticados por alguns estabelecimentos da cidade”, afirmou, sem dizer quais farmácias foram notificadas.

Segundo Cleudson, um dos medicamentos que teve um grande aumento no preço é a Ivermectina. Ele afirma que o Procon tem notícias que a comercialização estava entre 9 e 18 reais e o medicamento já se encontra por preços entre 38 e 45 reais. Também existem denúncias com relação a aumentos abusivos dos medicamentos Azitromicina, Hidroxicloroquina, Predinisona e as vitaminas D e C + Zinco.

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Além de denúncias relacionadas a medicamentos, o superintende informa que o Procon também tem recebido denúncias relacionadas ao aumento de produtos da cesta básica.

As reclamações ao Procon podem ser feitas através do aplicativo Procon Feira de Santana, pelo email: [email protected], ou pelo instagram @proconfeira, já que o atendimento presencial no órgão está suspenso.

Força-Tarefa de Fiscalização

O Procon ainda integra a força-tarefa para realizar ações de fiscalização para o cumprimento do decreto de restrição quanto ao funcionamento de determinados segmentos no comércio da cidade. As ações estão sendo intensificadas nos bairros com maiores números de casos confirmados do coronavírus e também onde estão ocorrendo mais desobediência.

Segundo Cleudson Almeida, a força-tarefa também já esteve em vários distritos da cidade, no sentido de orientar a comunidade.

"Na zona rural a gente percebe a aglomeração de pessoas dentro do círculo familiar, a falta do uso de máscara e também de álcool gel. A população precisa entender que determinados hábitos precisam ser evitados nesse momento", destacou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
 

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