Feira de Santana

Prefeitura terá lista de vacinados do grupo prioritário; denúncia de fura fila será encaminhada ao MP

O procurador afirmou que a secretaria de saúde elaborou uma lista com os nomes dos profissionais do grupo prioritário, a fim de manter a transparência do processo de vacinação.

Laiane Cruz

Após denúncias à Procuradoria Geral do Município (PGM), de que pessoas fora do grupo prioritário teriam recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19 numa clínica particular, em Feira de Santana, o procurador do município, Alberto Moura Pinho, destacou que está investigando a situação para encaminhar aos órgãos competentes, já que o programa é nacional. 

“Efetivamente fomos demandados pelo prefeito e tivemos conhecimento também através da imprensa de que pessoas teriam furado a fila determinada no programa nacional de imunização. Ao nosso conhecimento de forma concreta só chegou uma denúncia. O procedimento é colher o máximo de indícios possíveis e encaminhar aos órgãos competentes, no caso ao Ministério Público e até a própria polícia federal, porque é um programa nacional, envolve as várias esferas de poder: federal, estadual e municipal”, informou Moura Pinho.

O procurador ainda afirmou que a Secretaria de Saúde elaborou uma lista com os nomes dos profissionais do grupo prioritário, a fim de manter a transparência do processo de vacinação. 

“Com relação à lista de controle, nós temos elaborada, segundo me comunicou o secretário de saúde; uma lista com as pessoas relacionadas para tomar vacinas, que colhe inclusive a assinatura da pessoa, perfeitamente identificada com nome e CPF e o registro profissional, pra que esse controle fique absoluto.”

Ele concluiu que a pessoa que fura a fila da vacina, na opinião dele, está praticando um crime contra a administração pública e impede que profissionais que estão atuando na linha de frente da doença, recebam a imunização.

“Sabotou um programa, um cronograma, uma relação pré-estabelecida, e há uma extensão que pode ser analisada de periclitação de saúde e vida, porque tomando a vacina indevidamente, fora do grupo previsto, evitou que outra pessoa do grupo de risco tomasse. Mas isso cabe ao titular da ação no Ministério Público para capitular ou tipificar. Mas dá parte do município nós temos a preocupação e um compromisso com absoluta lisura com o procedimento e o respeito às regras”, declarou o procurador.
 

Com informações da jornalista Maylla Nunes do Acorda Cidade.

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