“Viver com Aids é possível, com o preconceito não”. Este é o tema do Dia Mundial de Combate à Aids, 1º de dezembro, em Feira de Santana. Os números registrados pelo Programa Municipal DST/Aids são preocupantes e podem superar a estatística do ano passado. Até outubro foram computados 160 casos novos, sendo 100 de HIV e 60 de Aids. Em 2008 foram 166 casos.
O tema escolhido para o Dia de Combate à Aids, de acordo com o coordenador do programa, enfermeiro Walterney Morais, visa sensibilizar as pessoas sobre a importância da prevenção positiva e a qualidade de vida. O enfermeiro, lembra que a falta apoio da família e dos amigos muitas vezes impede que a pessoa tenha uma vida normal.
“O preconceito mata mais do que a Aids”, afirma Walterney, ao defender o direito do portador do vírus a ter uma vida sexual normal, desde que protegido. “Aids não é um atestado de óbito e as pessoas precisam ser respeitadas”, diz o enfermeiro. É por conta desse preconceito, segundo ele, que muitas pessoas têm medo de declarar a doença e buscar tratamento.
A faixa etária de maior incidência de Aids, dentre os novos casos, é entre 24 a 49 anos. O livro de controle de cadastramento do programa tem um total de 915 casos cadastrados, sendo 625 de Feira de Santana e os demais de municípios da região. Todos os casos têm o acompanhamento do Centro Municipal DST/Aids.
Madalena de Jesus com informações do repórter Ney Silva