Pacientes que foram em busca de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha em Feira de Santana na manhã desta sexta-feira (13), reclamaram da demora no atendimento. Alguns deles informaram ao Acorda Cidade que já estavam aguardando por mais de três horas.
Maria da Glória contou que chegou às 8h da manhã e por volta de 11h ainda não tinha conseguido o atendimento para seus dois filhos. De acordo com ela, a informação passada pela unidade é que o atendimento estava restrito, sem mais detalhes.
“Cheguei cedo, mas só está fazendo a triagem”, disse.
A paciente Katiane Araújo também já aguardava por mais de duas horas. Ela estava com crise hipertensiva e crise de ansiedade, relatou que não tinha previsão de quando iria ser chamada pelo médico.
“Estava no trabalho quando me senti mal. Trabalho de diarista e se não trabalhar, não tenho dinheiro. Não aguentei trabalhar e vim direto para cá. Estão dizendo que o atendimento é por cor. Moro no Parque Lagoa Subaé e estou aqui sem aguentar mais”, lamentou.
Outro paciente que não quis se identificar para a reportagem relatou que estava com febre, dor de cabeça e tontura, também esperando a sua vez.
“Disseram que o atendimento está restrito por questões internas, mas não explicaram mais nada”, comentou.
Raquel Pinho também foi em busca de atendimento para o filho, que segundo ela, está há 15 dias com febre e dor no peito.
“Moro na Asa Branca. Não fui no posto do George Américo porque lá a gente também não consegue o atendimento. Mandam para casa. Vim para cá e já estou esperando por mais de três horas. A criança está com febre, dor de garganta e dor no peito”, relatou.
O Acorda Cidade entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde e aguarda o retorno.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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