A reportagem do Acorda Cidade foi solicitada por pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha, em Feira de Santana, pois estão aguardando até cerca de duas horas para serem atendidos.
Segundo eles, os atendimentos estão restritos apenas para emergência e urgência, diante da falta de pagamento aos funcionários.
Rosilda Maria da Silva Pereira, informou que chegou por volta de 10h na unidade apresentando muitas dores, mas até por volta das 11h30, ainda não tinha sido atendida.
“Eu cheguei aqui por volta de 10h apresentando muitas dores nos ossos, sou diabética, não sei se estou com dengue, se estou com covid, mas estou passando mal e há cerca de duas semanas que praticamente não levanto da cama. Cheguei aqui, fizeram a triagem e disseram que se for risco de morte, que atendem, fora isso, não fazem nada”, alegou.
Adaelson Martins Fonseca também aguardava atendimento na unidade.
“Eu cheguei aqui era 9h50 e já são 11h. Não fui atendido e segundo um funcionário, o salário deles está atrasado e só iriam atender urgência e emergência. Eu fui em outras policlínicas e estão do mesmo jeito, eu já vim da policlínica do Tomba, e lá nem copo descartável tem para beber água com o medicamento. Pelo que eu sei, existe uma lei que os serviços não podem ser suspensos de forma 100%. Eu estou com pressão alta, estou sentindo meu corpo quente e sigo preocupado aqui”, afirmou.
Helio Sena estava acompanhando o pai de 83 anos de idade. Ao Acorda Cidade, ele contou que já esteve no posto de saúde do bairro Rocinha, e foi orientado que buscasse atendimento na UPA da Queimadinha, mas ao chegar ao local, também não foi atendido.
Arlinda Rodrigues Santana contou que já esteve na UPA estadual, que fica ao lado Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), e também na policlínica do bairro Rua Nova, mas não conseguiu atendimento.
Ao Acorda Cidade, ela contou que está com uma mancha na perna apresentando muitas dores, mas ainda não sabe o diagnóstico.
“Eu sou moradora do bairro Rua Nova, já estive lá na policlínica, já fui na UPA do Clériston e agora estou aqui na UPA da Queimadinha, mas ainda não fui atendida. Já tenho dois meses com esta mancha na perna e sinto muitas dores”, contou.
O Acorda Cidade entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde e aguarda retorno.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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