Acorda Cidade
Neste período de festas de final de ano, como Natal e Réveillon, é o momento de celebração e de se deliciar com os pratos tradicionais da época. E com a pandemia, as celebrações em casa favorecem a elaboração de pratos e aperitivos que representam muito a comida afetiva.
E como apreciar tudo isso de forma equilibrada? A nutricionista, Gabriella Behrmann, dá uma série de dicas para aproveitar estes momentos festivos sem se privar e nem exagerar:
– No dia da ceia, não pule refeições, pois isso pode te deixar com fome e mais ansiosa, e fazer com que você coma mais no período da noite.
– Dê preferência às preparações feitas em casa, favorecendo o uso de ervas e temperos naturais.
-Capriche nas saladas: quanto mais cores tiver, mais nutrientes elas possuem.
– Aprecie a sobremesa, sem excesso. Se utilizar chocolate, dê preferências às opções mais amargas.
– Se fizer uso de bebida alcoólica, intercale com o consumo de água.
Para a manhã seguinte, a nutricionista acrescenta:
– Inicie o dia consumindo água e um suco funcional.
– No almoço, aumente a ingestão de verduras e legumes, temperados com azeite de oliva extra virgem, ervas e limão/laranja/tangerina.
A nutricionista, que atende pacientes com foco em problemas gastrointestinais, destaca que hoje se fala muito sobre o mindful eating (alimentação consciente).
“É o que incentivo aos meus pacientes, mindful eating que nada mais é do que comer com plenitude, com calma, com atenção plena. A ideia é dar mais atenção ao que colocamos na boca e, assim, aproveitar uma refeição de forma mais saudável e saborosa. E isso ajuda para que o processo de digestão ocorra de forma mais tranquila. Sentir fome ao comer, pode desencadear transtornos alimentares difíceis de serem tratados. Comida é mais do que nutrição. O momento é de celebração e não será o que você comeu numa noite da ceia que irá representar a sua saúde, se durante todo o ano, você conseguiu manter uma rotina alimentar saudável. Vale lembrar que o importante é comer o que gosta, de forma equilibrada, estabelecendo memórias afetivas”, afirma Gabriella Behrmann ao Acorda Cidade.