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Com os primeiros ares do verão, a ameaça de uma epidemia de dengue começa a assustar brasileiros. Mas uma pesquisa recente pode diminuir o risco de contaminação pelo mosquito Aedes aegypti.
No Brasil, os casos de dengue dobraram para 936.260, em 2010. No ano anterior, foram registrados 489.819 casos. A diferença equivale a um aumento de 91,14%, segundo informou o Ministério da Saúde.
Por conta desse aumento, o governo apontou dez estados com risco muito alto de registrar uma epidemia: Amazonas, Amapá, Maranhão, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro.
Mosquitos estéreis podem ser solução
A solução encontrada por cientistas britânicos são mosquitos geneticamente modificados que usam sexo para eliminar a sua própria espécie. Os mosquitos transgênicos podem ajudar a interromper a rápida dispersão da doença.
A equipe criou um mosquito macho estéril de Aedes aegypti capaz de acasalar com fêmeas. A maioria das larvas geradas morre logo após de eclodir, mas os filhotes sobreviventes morrem cedo se não forem alimentados com antibiótico.
Os machos transgênicos foram programados para morrer caso não sejam alimentados com o antibiótico. Os filhotes gerados por esses mosquitos herdam essa dependência.
O teste foi feito nas Ilhas Cayman com a liberação de 3 milhões de mosquitos machos. A pesquisa conseguiu reduzir a população da espécie em 80% ao longo de seis meses. (As informações são do Opinião e Notícia)