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O Ministério da Saúde incluiu na segunda-feira (29) na lista de prioridades da vacinação contra a Covid-19 pessoas vivendo com HIV, na faixa etária entre 18 e 59 anos, independente da contagem de linfócitos T-CD4+. Essas células são o principal alvo do vírus HIV e o número de linfócitos diminui com a evolução da doença. Segundo a nota técnica, a indicação é vacinar este grupo após encerrar a imunização de pessoas de 60 a 64 anos.
Pessoas vivendo com HIV foram inseridas no grupo de comorbidades, junto com outras doenças como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. A nota não informa, contudo, quantas pessoas devem entrar nesse grupo.
O ministério diz que a nova atualização visa “reduzir o impacto da pandemia nesse grupo, especialmente em relação ao risco de hospitalização e óbito”.
A pasta também informa que a contraindicação da vacina para esse público segue os mesmos critérios da população geral: “hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer dos excipientes da vacina; para aquelas pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior a da mesma vacina Covid-19”.
Veja a ordem dos grupos prioritários, segundo o Plano Nacional de Imunização:
- Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas
- Pessoas com deficiência institucionalizadas
- Povos indígenas vivendo em terras indígenas
- Trabalhadores da Saúde
- Pessoas de 75 anos ou mais
- Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas
- Povos e comunidades tradicionais quilombolas
- Pessoas de 60 a 74 anos
- Pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades
- Pessoas com deficiência permanente grave
- Pessoas em situação de rua
- População privada de liberdade
- Funcionário do sistema de privação de liberdade
- Trabalhadores de educação
- Forças de segurança, salvamento e Forças Armadas
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros
- Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário
- Trabalhadores de transporte aéreo
- Trabalhadores de transporte de aquaviário
- Caminhoneiros
- Trabalhadores portuários
- Trabalhadores industriais
Fonte: G1