Saúde

Médico relaciona alimentação como fator importante na prevenção de doenças cardiovasculares

Na opinião do médico Edval Gomes, além da questão da alimentação existem vários outros fatores de risco.

Daniela Cardoso e Ney Silva

As mortes provocadas por problemas cardiovasculares vêm crescendo em todo o Brasil. Pessoas em qualquer idade estão morrendo de infarto e essa situação esta relacionada a uma alimentação de baixa qualidade. Na opinião do médico Edval Gomes, além da questão da alimentação existem vários outros fatores de risco.

“Temos os fatores de risco chamados modificáveis que é hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia e o tabagismo. Esses fatores podem ser corrigidos. Além disso, temos os fatores de risco não modificáveis, que é o sexo, o homem tem uma taxa de eventos maior; temos a idade, quanto mais velho a gente fica maior a chance de temos e tem a história familiar. Frequentemente a gente houve falar que um indivíduo jovem teve um infarto ou uma morte subida e quando a gente pergunta detecta que na família isso não é algo incomum. Os não modificáveis não temos como modificar, mas temos como monitorar”, afirmou.

Segundo o médico, o tratamento, tanto na prevenção primária, que é quando o indivíduo ainda não teve nada, ou na prevenção secundária, que é quando o indivíduo já teve um evento, é realizado um tratamento farmacológico, quando necessário, e não farmacológico.

“O tratamento não farmacológico inclui atividade física e uma boa alimentação. Uma alimentação inadequada pode interferir nas taxas de glicemia, colesterol e na pressão arterial. Por isso a alimentação saudável é muito importante. Deve-se evitar enlatados e embutidos, frituras, carnes vermelhas e optar por saladas, hortaliças, frutas, queijos brancos, nozes e castanhas. Modificar o padrão alimentar traz um impacto positivo grande, reduzindo os fatores de risco”, destacou. 

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