A utilização de anti-inflamatórios não hormonais deve ser descartada em casos de pacientes com suspeita ou confirmação de dengue. Medicamentos como ibuprofeno, dicoflenaco e anaproxeno podem aumentar o risco de hemorragia e de insuficiência renal, levando a um quadro mais grave da doença.
A infectologista da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Melissa Falcão, alerta que a automedicação deve ser evitada. Desse modo, ao notar um quadro febril, o ideal é que o paciente passe por avaliação médica.
“Se houver uma suspeita de dengue, o tratamento da dor ou febre deverá ser feito com analgésicos comuns e antipiréticos, a exemplo da dipirona e o paracetamol, não devendo ser utilizado nenhum anti-inflamatório para controle desses sintomas”, enfatizou.
No caso de pacientes que fazem uso contínuo do AAS, que também é classificado como anti-inflamatório não hormonal, a médica orienta que o remédio seja evitado ou suspenso em pessoas que usam de forma preventiva.
“Até 50 mil poderá ser mantida a medicação sem necessidade de internamento. Entre 30 e 50 mil plaquetas precisa internar esse paciente para acompanhar e fazer o hemograma diário. Abaixo de 30 mil plaquetas tem que ser suspenso em todos os pacientes independente da indicação. Só quem faz essa suspensão é o médico. Tem que entrar em contato com o especialista que o acompanha”, ressaltou Melissa Falcão.
A infectologista ainda pontua que a anemia falciforme tem sido uma das comorbidades com frequente associação a casos graves de dengue. “Todos os pacientes que têm anemia falciforme são considerados do grupo B. São pessoas que precisam ser avaliadas diariamente, além de manter a hidratação, devem manter uso das medicações diárias, como a hidroxiureia e o ácido fólico”, reforçou.
As informações são da Secretaria Municipal de Comunicação Social
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