Saúde

Médica se defende de acusações e aguarda resultado de laudo sobre morte de jovem na Policlínica do Tomba

A jovem Fernanda Espírito Santo da Silva, de 23 anos, morreu na última quinta-feira (24) após tomar uma injeção de hidrocortisona solicitada pela médica.

Ilani Silva

A médica Gisélia Mendes de Oliveira, afastada da Policlínica do Tomba, por realizar um atendimento à jovem Fernanda Espírito Santo da Silva, de 23 anos, que morreu na última quinta-feira (24) após tomar uma injeção de hidrocortisona, revelou em entrevista ao ACORDA CIDADE, que está tranquila em relação ao serviço prestado a paciente.

Segundo ela, antes de realizar a aplicação do medicamento perguntou a jovem sobre a possível alergia a algum tipo de substancia, e Fernanda Silva negou qualquer tipo de reação.

“A paciente chegou com falta de ar intensa, mas estava consciente e respondeu a pergunta que fiz”, disse.

No entanto, um outro procedimento não foi realizado pela médica, o de buscar o prontuário de atendimento anteriores a paciente.

“Não fui investigar o caso porque não deu tempo, a paciente chegou em estado grave, tínhamos primeiro que estabilizar a situação.  Agora se ela não tivesse nos informado sobre a alergia, aí teríamos que buscar o sistema”, informou.

A jovem estava com crises de asma desde a as 2h da manhã daquele dia, e somente às 9h buscou atendimento na policlínica, onde obteve ajuda de imediato.   Quando a injeção de hidrocortisona, uma substancia usada para crises asmáticas, foi aplicada a paciente, a situação piorou e ela teve que ser encaminhada a sala de reanimação.

“Eu solicitei ajuda dos outros profissionais, foi feito tudo que deveria ser feito, massagem cardíaca, intubação”, revelou.

Até mesmo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi solicitado pela médica para transferir a jovem para o Hospital Geral Clériston de Andrade, porém a informação que obtivera foi que a unidade não tinha o aparelho necessário ao atendimento a Fernanda Silva.

A jovem não resistiu ao problema e faleceu no mesmo dia. Para solucionar a causa da morte a médica Gisélia Mendes de Oliveira solicitou também uma necropsia e a Secretaria Municipal de Saúde está investigando o caso.

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