Acorda Cidade
Cerca de 1/3 dos mais de quatro mil pacientes do CADH (Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso) voluntariamente abandonam o tratamento. Se não retornarem no prazo de um ano são automaticamente desligados.
Para retornar ao CADH, o paciente deve procurar uma unidade de saúde – UBS ou ESF – para que o médico faça novo encaminhamento. Estes pacientes devem apresentar mais de três complicações, como retinopatia diabética, nefropatia ou neuropatia, entre outras.
O abandono, diz a coordenadora do CADH, Andrea Silva, dificulta o tratamento e favorece o aparecimento de outras doenças. “Ele precisa fazer novo cadastramento e, mais importante, se comprometer com a sua saúde”.
O aparecimento de novos problemas de saúde ou agravamento dos existentes, diz a coordenadora, leva à conscientização dos pacientes de quem devem continuar o tratamento. Os mais idosos são os mais resistentes à continuidade do tratamento.
Portanto, não há admissão diretamente no órgão, que diariamente realiza, em média, 150 atendimentos médicos – endocrinologistas, cardiologista, angiologista neurologista, mais de enfermagem, com assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas, psicologias.