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O dia 28 de fevereiro marca a luta dos cerca de meio bilhão de pacientes que enfrentam todos os dias os desafios de conviver com uma doença rara, que acomete 1,3 a cada duas mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde. Aqui no Brasil são 13 milhões de pacientes com enfermidades raras. Entre mais de sete mil tipos destas doenças, está o Linfoma Cutâneo de Células T (LCCT), cuja incidência anual é de um caso a cada 100 mil habitantes no ocidente.
O LCCT representa 0,14% entre todos os tipos de câncer4. Trata-se de um tipo de linfoma não Hodgkin derivado de linfócitos T, um tipo de glóbulo branco e que se manifesta na pele, mas afeta cada paciente de forma diferente, com sintomas que vão desde manchas parecidas com erupções cutâneas até placas mais espessas, com prurido e tumorações. Grande parte dos pacientes diagnosticados com linfoma cutâneo está acima dos 50 anos e apesar da pesquisa contínua, sua causa ainda é desconhecida.
“Alguns dos sintomas dos LCCT, como a formação de placas ou manchas na pele podem se confundir com dermatites benignas, o que atrasa o diagnóstico final. Além disso, por ser uma doença rara, com baixa prevalência poucos médicos pensam neste diagnóstico”, explica Tânia Barreto, gerente médica da Takeda Oncologia.
De acordo com a especialista, entre os muitos tipos de LCCT, destacam-se dois subtipos: Micose Fungóide, que representa 50 a 70% de todos os casos3,5,6,7,8,9, é indolente e não agressivo, com prognóstico bastante positivo, sendo que 90% dos pacientes tem sobrevida de 10 anos. E a Síndrome de Sézari, subtipo agressivo e mais generalizado que mais frequentemente leva a óbito. Neste tipo, a sobrevida diminui para 24% em 5 anos.
Em todos os casos de LCCT, a área afetada e o tipo são importantes para a determinação da estratégia de tratamento. Além das manifestações na pele, outros órgãos, gânglios e até o sangue podem ser acometidos pela doença, agravando o quadro do paciente10.
Existem alguns tratamentos possíveis para o LCCT. Quando diagnosticado precocemente, o tratamento é feito com medicamentos tópicos. Outras opções incluem fototerapia, excisão cirúrgica e radioterapia local.
As terapias sistêmicas podem ser usadas tanto em casos mais avançados, quanto em pacientes que não respondem bem às terapias direcionadas à pele. Terapias biológicas, imunoterapias e quimioterapias são exemplos de terapias sistêmicas, que atingem o câncer no nível celular. Outras opções de tratamento incluem transplante de medula ou tratamento com outros modificadores de resposta biológicos.
É possível que o paciente tenha qualidade de vida e um prognóstico favorável, quando a doença é diagnosticada e tratada desde sua fase inicial. “Por isso, atenção aos sintomas e a investigação de situações recorrentes são fundamentais para minimizar os danos físicos e psicológicos para estes pacientes raros”, finaliza a especialista.
Sobre a Takeda Oncologia
Aspirando à cura do cancer, a Takeda Oncologia pesquisa e desenvolve terapias inovadoras a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes onde quer que estejam. A área foi criada a partir da aquisição da Millennium Pharmaceuticals em 2008 e consolidada em 2014. Em 2017, foi concluída a aquisiação da ARIAD Pharmaceuticals com o intuito de ampliar o portfólio oncológico global em tumores sólidos e fármacos hematológicos.
Com operação em sete países (Alemanha, Brasil, Estados Unidos, França, Indonésia, Japão e Reino Unido¹), iniciou as atividades no Brasil em 2015, com o lançamento de Adcetris®, medicamento que mudou a trajetória de tratamento do paciente com Linfoma de Hodgkin e Linfoma Anaplásico de Grandes Células sistêmico.
A busca por soluções inovadoras no combate ao câncer e levar medicamentos inovadores, por meio da ciência, inovação e paixão, são uma premissa da companhia. Para mais informações sobre a Takeda Oncologia, consulte o site: https://www.takedaoncology.com/