Liga de Ginecologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), que é formada por estudantes e professores do curso de Medicina, realizaram nesta sexta-feira (28), e segue até este sábado (29), atendimentos gratuitos a 50 mulheres que foram pré-selecionadas.
Foram ofertados 25 exames de preventivo e transvaginal hoje na Policlínica da Mulher, e mais 25 serão realizados amanhã (29), no Centro Municipal de Prevenção ao Câncer (CMPC).
De acordo com Isa Clara Santos Lima, 12 estudantes do curso de Medicina participam da ação, em parceria com dois professores orientadores da liga. Segundo ela, a finalidade é promover a saúde das mulheres e também aprender na prática como se realizam os exames.
“A finalidade dessa ação a gente pensou para promover a saúde da mulher, fornecer atendimentos gratuitos, principalmente por ter sido um mês de conscientização sobre o câncer de mama, mas não só este, como os outros atendimentos ginecológicos e obstétricos, então é um mês de conscientização à saúde da mulher. Tivemos o objetivo de promover a saúde, o conhecimento, e a gente realizou essa ação para mulheres acima de 20 anos e tivemos aqui um público muito diverso, a gente tem estudantes da Uefs de odonto, enfermagem, medicina, e vieram mulheres de outras cidades como Ipirá, Irará, Santo Estevão, então foi uma ação bem ampla que a gente planejou, juntamente com nossos professores”, informou a estudante ao Acorda Cidade.
Ela explicou que todos os procedimentos são realizados com a supervisão dos professores.
“Nossos professores toparam quando a gente sugeriu de entrar e realizar esses atendimentos junto com eles, então a gente vai auxiliar e justamente aprender. Então essa ação serve não só para as mulheres, mas também para os estudantes que vão aprender na prática de como acontecem os atendimentos. No total são 12 estudantes, divididos entre os dois dias. Vamos revezar entre os atendimentos para cada um conseguir pegar experiência na ultrassom e no preventivo”, explicou.
A seleção das pacientes foi feita por meio das redes sociais da liga. “Houve uma seleção prévia, no começo do mês a gente lançou um formulário pelo Instagram. A gente liberou 50 vagas e nos dois primeiros dias a gente conseguiu concluir, e depois abrimos uma lista de espera caso houvesse desistências. A partir disso, a gente entrou em contato com as mulheres via WhatsApp e marcamos o atendimento. Os serviços são o transvaginal e o preventivo”, disse.
Beatriz Sodré de Jesus, que mora em Ipirá, considerou que a ação é muito importante e uma boa oportunidade. “Essas meninas estão de parabéns, participando deste projeto. Estou amando estar aqui, é tudo organizado. Eu estava precisando e surgiu a oportunidade de conhecer o projeto e receber o atendimento.”
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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