Laiane Cruz
Moradora do Condomínio Videiras, no bairro Mangabeira, em Feira de Santana, a dona de casa Joelma Silva Lima relatou em entrevista ao Acorda Cidade, sobre a dificuldade que vem enfrentando para cuidar do filho Fernando Silva Lima, de 16 anos, que possui paralisia cerebral.
De acordo com Joelma, o adolescente necessita de uma adaptação para a cadeira de rodas, pois está sofrendo com problemas causados por uma escoliose. Mas, devido à dificuldade financeira da família, ela e o marido não têm condições de custear essa melhoria para o garoto.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“A adaptação da cadeira é feita em Salvador, tem umas que são 1 mil, outras são 1.200. O dinheiro que ele recebe quando tira para pagar a alimentação e as coisas que ele precisa, eu tenho que escolher, entre pagar os tratamentos dele ou adaptar a cadeira. Eu não tenho como trabalhar porque tenho que cuidar dele. Ele recebe um salário mínimo e é usado para pagar todas as contas da casa”, afirmou.
Ainda conforme Joelma Silva Lima, o filho passou a ter crises convulsivas e alergia ao piso do imóvel ondem residem. Ela contou que o piso da casa começou a ceder e teve que entrar na Justiça contra a construtora, porém não teve sucesso na ação.
“Aqui quando a gente recebeu tinha piso, só que é uma área de muita umidade e o piso da sala cedeu, depois no quarto e no banheiro. E no teto do banheiro, o gesso desabou. Eu procurei a R Carvalho, que joga para a Caixa, que manda de volta para a construtora. Então eu coloquei na Justiça. A R Carvalho alegou que não foi a empresa que colocou o piso e sim outra. E não deu em nada, a gente não teve êxito. A Justiça disse pra eles consertarem o gesso do banheiro e eles nunca fizeram nada”, reclamou.
A mãe informou que, além da adaptação para a cadeira de rodas, o jovem também está precisando de um colchão tipo casca de ovo por conta da escoliose.
“O que eu comprei é de solteiro, mas a cama dele agora é de casal. E a cadeira de roda, no ano passado eu fiz uma adaptação, só que ele cresceu, e esse ano a cadeira já não dá. Com isso a coluna dele ficou torta e provavelmente ele terá que usar um colete para consertar.”
Os interessados em auxiliar a dona de casa no tratamento de Fernando podem entrar em conta com ela através do telefone (75) 98189-9788.
A reportagem solicitou resposta da Caixa e da R Carvalho e aguarda o retorno.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade