Gabriel Gonçalves
A senhora Marilu Alves de Jesus, 64 anos de idade, está internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha em Feira de Santana há três dias aguardando uma regulação para uma unidade hospitalar.
Ao Acorda Cidade, Alicia Alves de Jesus, filha da paciente, informou que a mãe deu entrada na UPA apresentando fortes dores na garganta, pois já foi diagnosticada com estenose e precisa realizar um tratamento contra a doença.
"Minha mãe é hipertensa e tem uma estenose no esôfago. Ela precisa de um tratamento chamado de dilatação paliativa, onde foi informado que a gente conseguiria fazer pelo SUS. Porém ao procurar o HGCA, foi informado que a gente precisava de uma regulação para dar entrada em algum hospital seja daqui de Feira ou outro da região. A gente veio aqui na UPA, informamos a situação dela e foi aberta uma regulação, porém ela já tem três dias na UPA passando mal, com dores na garganta, ela está com uma sonda para se alimentar, então estamos aguardando apenas a regulação, para que um Hospital possa nos chamar. O médico que está de plantão cancelou a regulação e deu alta, porém minha mãe ainda está com a mesma condição de saúde", disse.
Foto: Arquivo Pessoal
O Acorda Cidade entrou em contato com a Unidade de Pronto Atendimento e a unidade enviou a seguinte nota:
O Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde – INSAÚDE, responsável pela gestão da UPA
da Queimadinha, esclarece que a paciente Marilu Alves de Jesus foi admitida na noite de terça-feira,
14/02/2022, com suspeita de infecção. Os exames apontaram que não havia necessidade de mantê-la
internada.
Com efeito, é importante ressaltar que a paciente possui doença de base que requer tratamentos adicionais
ambulatoriais. Este tipo de tratamento ambulatorial não compete a Unidades de Pronto Atendimento, na
medida em que sua finalidade é de atendimento a urgências e emergências.
O INSAÚDE e toda a gestão da UPA da Queimadinha permancem à disposição para os demais
esclarecimentos necessários.
A produção também entrou em contato com a Central de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e aguarda retorno.
Com informações da produtora Maylla Nunes do Acorda Cidade