Dia Nacional da Vacinação

Imunizantes são indispensáveis no controle de doenças e na prevenção de epidemias

Especialista destaca a importância das vacinas e lista algumas precauções no período após a aplicação do imunizante.

vacinação pessoa sendo vacinada
Foto: Danielly Freitas e Thiago Paixão

Desempenhando um importante papel no organismo humano contra diversas doenças consideradas imunopreveníveis, as vacinas são produtos biológicos essenciais para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas. Contudo, nos últimos anos, houve uma baixa considerável na cobertura vacinal no Brasil e, só em 2023, o Ministério da Saúde divulgou que mais de 60% dos municípios brasileiros não atingiram a meta de 95% de cobertura vacinal recomendada pelo órgão.

Em contrapartida, recentemente, dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) destacaram que o Brasil avançou na imunização infantil e conseguiu sair da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo, demonstrando a importância da promoção da vacinação em todo o país.

A enfermeira e responsável técnica do IHEF Vacinas, Fabiana Porto destaca que é preciso intensificar a discussão sobre a vacinação, principalmente nas faixas etárias de maior risco, que são as crianças, gestantes e os idosos. “Além disso, é necessário que a população mantenha o seu cartão vacinal atualizado, justamente para que as doenças imunopreveníveis não aconteçam”, pontua.

Buscando trazer destaque para o assunto, o Ministério da Saúde instituiu o Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro. A data tem a finalidade de ressaltar a importância das vacinas no controle de doenças e na prevenção de epidemias, fortalecendo uma mobilização para que a população busque a imunização tanto na rede pública como na rede privada, que é considerada um complemento das unidades públicas.

Fabiana Porto esclarece que, após a pandemia, houve um aumento considerável na busca pelas vacinas, principalmente em clínicas privadas. “Essa realidade pode estar diretamente relacionada à cobertura vacinal da rede pública, que ainda é considerada ‘pequena’ quando relacionamos ao número populacional”, destaca.

Aplicação

Para que a aplicação das vacinas aconteça, é necessário que o paciente vá a uma unidade de saúde com o cartão de vacinação. Será através desse registro que os profissionais irão avaliar quais as vacinas já foram administradas e quais ainda precisam ser atualizadas naquele paciente.

“Quem não tem cartão de vacinação, seja adolescente ou adulto, pode atualizar de acordo com as vacinas que são indicadas para a sua faixa etária. Além disso, é importante ressaltar que a cobertura vacinal trabalha com calendários diferentes para cada grupo, portanto, crianças, gestantes, pacientes que vão viajar para o exterior, idosos, entre outros públicos, têm um calendário vacinal específico” reforça a responsável técnica IHEF Vacinas.

Atualmente, existem diversas vacinas que abrangem todas as faixas etárias, seja desde a infância até a fase idosa do ser humano. Essas vacinas incluem: vacina contra paralisia infantil, pneumonias, meningites, rotavírus, antitetânica, entre outras. No entanto, a administração desses imunizantes seguirá um protocolo distinto e inteiramente baseado no calendário vacinal de cada grupo de pessoas.

“Aqui no IHEF Vacinas oferecemos todas as vacinas citadas, entendendo que as pessoas que se imunizam por meio da rede pública também podem se beneficiar com algumas vacinas da rede privada para fazer uma espécie de complementação. Além disso, quem já faz uma imunização nas clínicas privadas possui esse calendário mais ampliado de proteção”, explica.

Pós-vacinal

Durante o pós-vacinal, Fabiana Porto esclarece que é importante oferecer uma orientação para os pacientes sobre a ocorrência de algumas possíveis reações em decorrência da vacina aplicada. Nesse sentido, a especialista destaca algumas medidas caso haja reações:

  • Se apresentar febre, pode ser feito o uso de antitérmico prescrito pelo médico;
  • Se os sintomas permanecerem por mais de duas semanas, o indicado é procurar um médico para avaliar o caso de maneira especializada.
  • Caso ocorra dor no local em que foi aplicado o imunizante, não massageie. O indicado é fazer uma compressa com água gelada e aplicar sob a pele;
  • Evite movimentar de forma brusca o local vacinado durante as 12h seguintes à vacinação. Isso irá ajudar a evitar hematomas e dores.

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários