A partir desta segunda-feira (26), o Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher) passa a oferecer mais 16 leitos destinados para internamentos clínicos obstétricos na nova enfermaria A, além de uma nova sala de vacinas.
A inauguração dos novos setores foi realizada na manhã de hoje, com a presença do prefeito Colbert Martins e diretores da unidade hospitalar.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Gilberte Lucas, diretora presidente da Fundação Hospitalar, informou como todo procedimeto foi realizado.
“A gente fez uma programação de reformas e implantação de novos serviços, então a gente construiu um espaço novo da casa da puérpera que foi a primeira etapa junto com lactário. Onde era a casa da puérpera, esse espaço que foi amplamente reformado e construída mais uma enfermaria para 16 leitos exclusivos para obstetrícia clínica, e paralelo a isso a gente vem já ampliando novos leitos que é a terceira etapa que deve ser entregue no mês de novembro, que são mais 7 leitos de berçário e amplamente, a reforma das enfermarias B e C”, explicou.
Ainda segundo Gilbert Lucas, o investimento para reforma foi em torno de R$ 3 milhões.
“A gente tem um investimento total em torno de R$ 3 milhões, 100% de recurso próprio, isso tudo envolvendo as etapas que foram reformadas, até porque é importante frisar isso, a gente não suspendeu o atendimento em momento algum. Toda reforma e ampliação foi feita com base em um cronograma, justamente para não prejudicar a questão da assistência e de internamento”, pontuou.
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, destacou a importância da unidade, não só para o município, quanto para a região.
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“O hospital está ampliando cada dia mais, com o objetivo de dar mais segurança à mãe gestante e à criança que está nascendo. Estamos fazendo isso, porque é um hospital de porta aberta, diferentemente do Hospital Estadual da Criança (HEC), que quem chega, se não tiver referência, não entra. Aqui o Hospital da Mulher atende a 58 municípios. Portanto, a nós também não cabe chegar uma pessoa de urgência e ficarmos perguntando por que veio. No HEC se não tiver referência não é atendido, e eles mandam muito mais gente para cá, do que a gente envia para lá. É um esforço que a prefeitura faz de ampliação. Da mesma forma como já fizemos há dois meses e estamos ampliando mais uma vez as áreas de obstetrícia do Hospital da Mulher”, disse.
De acordo com o médico Francisco Mota, que é diretor geral do Hospital da Mulher, o benefício dessa ampliação é melhorar o atendimento.
“Estamos ampliando os leitos de obstetrícia clínicos, que são leitos para pacientes grávidas que precisam ficar internadas, como aquelas que têm diabetes gestacional, infecção urinária, hipertensão e precisam ficar no hospital para tudo isso ser controlado. São aquelas pacientes que ficam muito tempo internadas. E quando a gente tinha superlotação da enfermaria, tínhamos que colocar essas pacientes gestantes internadas com outras que já tinham parido. E uma paciente hipertensa do lado de outra com bebê chorando é muito mais difícil controlar a saúde dela”, informou o diretor geral da unidade.
Ele ressaltou que com as mudanças será possível dar mais conforto às pacientes atendidas no local, além de humanizar o atendimento.
“Dessa forma teremos menos pressão por leitos por pacientes que vêm para ganhar bebê. Também ampliamos a sala de vacina, que antigamente ficava no ambulatório e agora trouxemos para dentro do ambiente hospitalar, o que é mais adequado, e dessa forma vamos liberar uma sala no ambulatório para ampliar o atendimento das pacientes. São investimentos extremamente importantes, e o Hospital está em constante reforma. Apesar disso, o hospital não para”, afirmou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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