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Maior unidade pediátrica do norte-nordeste, o Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, encerrou a primeira semana de atividades com mais de quatrocentos atendimentos – média superior a 50 atendimentos por dia – de acordo com informações da direção da casa.
A unidade já começa a desafogar a demanda ao Hospital Clériston Andrade, o maior do município feirense, e terá influência na procura de pacientes oriundos de outras cidades que buscam internamento em Salvador, o que deverá diminuir. A escolha por Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, vem no bojo da política de descentralização do atendimento à saúde pública na Bahia.
"A avaliação da primeira semana é muito positiva. A interface com o Hospital Clériston Andrade é normal e deve continuar. Alguns problemas pontuais são comuns, só quem não conhece nada de saúde pública pode achar que um hospital desse porte funcionaria plenamente no primeiro dia após a inauguração", afirmou o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla.
O Hospital da Criança tem 280 leitos, incluindo 40 de UTI e 30 Semi-UTI, distribuídos em especialidades pediátricas de média e alta complexidades: traumato-ortopedia, pneumologia, nefrologia, oncologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, queimados, cardiologia, cirurgia geral, clínica pediátrica, UTI pediátrica geral e cardiológica, unidade semi-intensiva pediátrica e de atendimento às urgências e emergências clínicas, cirúrgicas e traumato-ortopédicas. O percentual de leitos de UTI chega a 25%. A previsão é de que o hospital realize 48 mil consultas, 24,3 mil cirurgias e exatas 8,2 mil internações, somente no primeiro ano de atividade.
As outras três unidades inauguradas na atual gestão são o Hospital Mário Dourado Sobrinho, em Irecê, com 119 leitos, sendo 20 de UTIs; o Regional de Juazeiro com 134 leitos, 20 UTI; e o de Santo Antonio de Jesus, que tem 136 leitos normais e dez de UTI. Nos dois primeiros casos, o percentual de leitos de UTI (16,8% e 14,9%, respectivamente) supera o padrão internacionalmente aceito de 4% a 10% com relação aos leitos convencionais. No terceiro caso, o índice é de 7,4%. As informações são da Secretaria Estadual de Saúda da Bahia – SESAB.