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Com o tema síndrome coronariana, o Samu (Serviço De Atendimento Móvel e Urgência) encerrou o ciclo das Sessões Científicas de 2018, nesta quarta-feira (21). O evento realizado no auditório da Secretaria Municipal de Saúde teve como palestrante o cardiologista Edval Gomes.
A síndrome coronariana ocorre quando há um bloqueio ou fechamento total da artéria que irriga o músculo do coração. Esse acontecimento pode desenvolver outras manifestações clínicas, como angina instável e o infarto.
De acordo com Edval Gomes, o indivíduo diabético, hipertenso e que fuma, tem mais chances de desenvolver esse evento. “Precisamos ficar atentos a esses fatores de risco, pois a melhor maneira de evitar a síndrome coronariana do zero é tratando-os corretamente”, afirma.
Profissionais devem ficar atentos a pacientes que relatem mal-estar no peito
O cardiologista Edval Gomes também orientou os profissionais a ficarem atentos ao atender pacientes que relatem qualquer mal-estar no peito. “Se tem desconforto torácico, o primeiro passo é fazer o eletrocardiograma”, ressalta.
A síndrome coronariana foi a escolha do último tema a ser trabalhado em 2018, um dos motivos é o grande número de pessoas que morrem por infarto agudo do miocárdio antes do atendimento médico. “Os indicadores apontam um número de 60%”, informa a coordenadora do Samu, Maiza Macedo.
Conhecimento teórico agregado à prática
De acordo com Maiza, a Sessão Científica é hoje dos quatro grandes projetos feitos pelo órgão continuadamente. “Aliamos esse conhecimento teórico com a nossa realidade e com a rede de atenção as urgências. Abarcamos não apenas os profissionais do Samu, mas toda a rede, agregando também estudantes de medicina e enfermagem”.
Durante todo o ano, o Samu esteve discutindo variados temas de saúde e atualização de protocolos, a perspectiva é retornar com essas atividades em fevereiro de 2019. “Tivemos o prazer de trazer aqui grandes profissionais, referenciais e pesquisadores de Feira de Santana e Salvador. Essas atividades com certeza vão contribuir com a nossa formação e a assistência que será prestada”, ressalta Tarciso Maia, médico do Núcleo de Educação Permanente do Samu (NEP).