Feira investe em ressonância magnética de alta tecnologia

Os setores especializados da medicina em Feira de Santana estão investindo cada vez mais na tecnologia, com avanços significativos que refletem no serviço prestado à população.

Os setores especializados da medicina em Feira de Santana estão investindo cada vez mais na tecnologia, com avanços significativos que refletem no serviço prestado à população. A mais recente novidade vem da Clínica Radiológica, que acaba de implantar um novo sistema de ressonância magnética, com a implantação do Magnetom Espree, primeiro equipamento do gênero usado na Bahia, segundo informações do médico radiologista Joelson Alves dos Santos.

"É o primeiro equipamento aberto de ressonância magnética de alto campo", afirmou o médico, em entrevista ao Acorda Cidade, na manhã desta segunda-feira (28). No curto período de funcionamento, segundo ele, já é possível perceber uma aceitação melhor dos pacientes. "É um aparelho extremamente curto, apenas 1m25cm e o tubo tem 70 cm, e a maioria dos exames é feita com a cabeça do paciente do lado de fora", explicou Joelson Alves, destacando que "tudo isso reduz a resistência do paciente".

O novo equipamento de ressonância magnética foi lançado em 2005. Não é a mais avançada, porque nos Estados Unidos já existe similar mais moderna. "O que posso dizer com tranquilidade é que Feira de Santana está muito bem servida e na Bahia estamos em posição de vanguarda", afirmou o radiologista. Ele acrescentou ainda que trata-se de uma área de grandes avanços em termos de tecnologia em aparelhos de diagnóstico por imagem.

Com relação aos casos de claustrofobia, o novo equipamento minimiza os problemas e, consequentemente, a resistência do paciente. O equipamento é mais amplo do que o tradicional e isso facilita a realização do exame. O aparelho tradicional tem uma altura fixa, o que dificulta a realização do exame em pessoas obesas. "Eu já tive dois casos que os pacientes não cabiam no aparelho", contou Joelson Alves, lembrando que isso só aocntece em caso de obesidade módbida, um estado grave.

Joelson escalreceu também que a ressonância não elimina a validade de outros exames. "Não existe exame milagroso, único", frisou, lembrando que tudo depende da necessidade do paciente. No caso de uma patologia pulmonar ou um cálculo renal, por exemplo, não adianta fazer uma ressonância, mas sim uma tomografia de alta resolução. Já um derrame, o melhor exame é a ressonância. "Já existe possibilidade de um resultado preciso em meia hora", informou.

 

Madalena de Jesus

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