Acorda Cidade
Dezembro foi o mês com maior número de casos de Covid-19, em Feira de Santana, cidade a 100 quilômetros de Salvador, desde que começou a pandemia. Em apenas 21 dias, foram 3.718 testes positivos.
A situação sobrecarrega não só os leitos dos hospitais públicos, mas também particulares.
Os dados confirmam que a cidade vive um novo pico da pandemia. Em março, quando ocorreu o primeiro caso na cidade, foram 16 registros. Em abril, 68 e em maio, o número subiu para 479.
Junho foi o mês que a cidade registrou um aumento bem expressivo, 3.022 casos. Em julho, o pico da doença até então, 3528.
Após o aumento dos casos de Covid-19, Feira de Santana conviveu com uma queda nos registros. Nos meses de agosto e setembro, foram 1.884 e 1.254, mas em outubro, o número voltou a subir, 1.917 casos.
Já em novembro, mais um aumento expressivo, 2.939 e nos primeiros 21 dias de dezembro, 3.579 casos confirmados.
Diante desse aumento expressivo do número de casos, o sistema de saúde de Feira de Santana ficou bem sobrecarregado. As taxas de ocupação tanto do Cleriston Andrade quanto do Hospital de Campanha têm estado quase sempre com a capacidade máxima. Na rede particular, a situação também é complicada.
De 29 de novembro até 5 de dezembro, Feira de Santana registou 1.106 novos casos da doença. Foi a semana com maior número de novos casos da Covid-19 até então.
De 29 de novembro até 5 de dezembro, Feira de Santana registou 1.106 novos casos da doença.
A infectologista e coordenadora do comitê municipal de controle ao coronavírus, Melissa Falcão, fez um alerta quanto a esse final de ano e pede que as pessoas evitem ao máximo as aglomerações.
Keise Bispo Velame teve alta médica após passar 21 dias no hospital. Foram 17 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), uma situação que se agravou bastante e chegou a comprometer 90% do pulmão.
Fonte: G1/TV Subaé