Feira de Santana

Feira de Santana: cerca de duas mil pessoas estão em tratamento contra o uso abusivo de álcool e outras drogas

O tratamento é feito no Centro de Atenção Psicossocial Dr. Gutembergue Almeida.

Álcool
Foto: Agência Brasil

O consumo de bebidas alcoólicas, comumente aceito em ambientes sociais, muitas vezes é a porta de entrada para outros vícios, trazendo sérias consequências à saúde e ao bem-estar. O álcool, apesar de associado a comemorações e encontros sociais, é uma substância que pode desencadear problemas graves, tanto físicos quanto psicológicos.

Em Feira de Santana, cerca de duas mil pessoas estão em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial Dr. Gutembergue Almeida (Caps AD), que oferece suporte especializado aos indivíduos que enfrentam a dependência de álcool e outras drogas.

A psicóloga, Irislene Vasconcelos, destaca que o álcool, por ser socialmente aceito, geralmente é a primeira substância com a qual os jovens entram em contato, o que pode levar à dependência.

“Quando fazemos a entrevista no Caps e perguntamos aos pacientes qual foi a primeira substância que usaram, muitos respondem tabaco, mas a maioria diz que foi a bebida alcoólica. A sociedade normalizou o uso do álcool como parte da socialização”, afirma.

A coordenadora da Rede Caps, Regicelia Silva, explica que o tratamento de dependência de substâncias psicoativas é baseado na estratégia de redução de danos e ocorre em três etapas: iniciante, intermediário e avançado.

“O Caps AD tem portas abertas para todos os moradores de Feira de Santana, mas é importante que o paciente tome a iniciativa de procurar ajuda. Não é possível forçar ninguém a se tratar. Nossa equipe multidisciplinar oferece apoio tanto ao paciente quanto à família, pois entendemos a complexidade de lidar com a dependência”, pontuou.

O Caps AD está localizado na rua Paris, número 41, no bairro Santa Mônica, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, sem interrupção. O serviço atende por demanda espontânea, mas pacientes também podem ser encaminhados por outras unidades de saúde.

As informações são da Secretaria de Comunicação Social

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