Feira de Santana

Fé e espiritualidade são fundamentais no tratamento contra câncer de mama, diz enfermeira aposentada que venceu a doença

Enfermeira conta que seguiu todas as recomendações durante o tratamento, e aproveitou cada minuto de vida.

Gabriel Gonçalves

Diagnosticada no ano de 2004 com câncer de mama, a enfermeira hoje aposentada Maria Zélia de Freitas, iniciou todos os tratamentos contra a doença logo após a confirmação. Muito confiante, enfrentou a doença de cabeça erguida pois, segundo ela, além de todo acompanhamento da medicina, contava com a Fé em Deus.

"Eu fiz todos os tratamentos, a quimioterapia, radioterapia, não precisei retirar a mama, apenas um quadrante superior e assim eu fui vencendo, mesmo passando por algumas dificuldades durante o tratamento, mas nada que viesse a me assustar, eu confiava em Deus e tinha a chance da minha cura".

Dona Maria Zélia informou em entrevista ao Acorda Cidade que seguiu todas as recomendações durante o tratamento, e aproveitou cada minuto de vida pois não sabia o que poderia acontecer.

"Eu seguir todos os passos e tentei aproveitar o máximo enquanto estava fazendo o tratamento porque eu não sabia o dia de amanhã, mas o amanhã chegou e hoje sou uma pessoa feliz, não tenho medo, passei por todas as coisas, mas tenho certeza que o que me levou a está aqui hoje, foi ter me prevenido com antecedência, realizando os exames frequentemente e nunca deixar de acreditar, pois é possível vencermos, basta a gente se cuidar."

Desafios durante o tratamento

"Meu maior desafio foi admitir que estava com a doença, fazer com que as pessoas aceitassem, principalmente a minha família e eu não queria de maneira nenhuma que as pessoas ficassem com pena de mim, o câncer é como qualquer outra doença, seja diabete, hipertensão e se você não tratar, você pode morrer e eu estava o tempo inteiro me cuidando pois eu tinha Fé no tratamento".

Por carregar uma bagagem profissional principalmente na área da saúde, Dona Maria Zélia, informou que todo conhecimento interferiu de forma positiva durante todo período de tratamento.

"Eu já tinha conhecimento do câncer de mama, mas o acompanhamento médico, apoio familiar, convívio com os amigos, contribuíram bastante para o meu fortalecimento. Não devemos ter vergonha, precisamos aceitar e admitir sobre a doença e assim procurar aqueles que possam está junto contigo para te ajudar", afirmou a enfermeira aposentada.

Fé e Religiosidade

"Nós sabemos que viemos nesse mundo e um dia iremos embora, vamos morrer seja de câncer, até mesmo o novo coronavírus, ou de velhice, sempre vai ter um porquê, e por isso acredito muito na Espiritualidade, acredito muito em Deus, pois foi Ele que me deu forças, segurança e serenidade em aceitar ser portadora de câncer".

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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