As ações de combate à gripe aviária H5N1 começaram a ser debatidas por representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) na manhã desta terça-feira (30), para alinhar as estratégias de rastreamento e controle para evitar que o vírus chegue a Feira de Santana.
Até o momento, o município não registrou casos suspeitos. A gripe aviária é uma doença que acomete aves e é provocada pelo vírus influenza. A forma mais efetiva de transmissão para humanos é o contato direto ou indireto com aves infectadas, porém o consumo de carne e ovos não traz riscos à saúde da população.
A equipe orienta a população caso encontre uma ave morta, acione o Centro Municipal de Controle de Zoonoses (CCZ) para o recolhimento, através do número (75) 9 9851-8583. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), vinculada ao Estado, será a responsável pela fiscalização dos aviários, com o número 36233460 disponível para contato.
A equipe da Vigilância Epidemiológica vai intensificar a testagem com o exame PCR, que serve para diagnóstico de diversas doenças. As pessoas que apresentarem sintomas gripais devem se dirigir às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Saúde da Família (USFs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou policlínicas.
A equipe de enfrentamento é composta por equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), Núcleo Regional de Saúde Centro Leste, Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
Casos da gripe aviária H5N1 no Brasil
No Brasil, até o momento, só foram registrados focos em aves silvestres em três Estados, nos municípios de Cariacica (ES), Marataízes (ES), Vitória (ES), Nova Venécia (ES), São João da Barra (RJ), Itapemirim (ES), Linhares (ES), Vitória (ES), Cabo Frio (RJ), Serra (ES), Estação Ecológica do Taim (RS), Ilha do Governador (RJ) e Piúma (ES).
Nenhum caso foi registrado na Bahia. De acordo com a ADAB, o município de Feira de Santana não tem rota de aves migratórias, mas o Estado segue em alerta para evitar que a doença atinja os criatórios avícolas.
Com informações da Secom da Prefeitura Municipal de Feira de Santana
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