Com a redução do prazo, de 12 para seis meses, para pessoas que realizaram procedimentos como tatuagens, micropigmentação, maquiagem definitiva ou piercing, poderem realizar a doação de sangue. O Hemoba de Feira de Santana espera o aumento no número de doações. A informação é do médico Marcelo Lima Pinto.
📲 😎SEJA VIP: Siga o canal do Acorda Cidade no WhatsApp e receba as principais notícias do dia.
“Essa é uma determinação que vai ajudar na rapidez da liberação dessas pessoas que antes tinham que esperar 12 meses. A movimentação ainda é tímida após essa mudança, mas acredito que a demanda deve aumentar com o tempo”, afirmou.
Ele informou ao Acorda Cidade, que em alguns casos o prazo não será reduzido.
“A princípio as pessoas que realizaram esses procedimentos e que não tenham condições de nos informar a qualidade do local, se foi vistoriado pela vigilância sanitária, se seguiu todos os protocolos e determinações do Ministério da Saúde, elas ainda têm que ficar 12 meses sem doar. Já aqueles que tenham informações de que os locais que eles se submeteram aos procedimentos são confiáveis, eles poderão doar em seis meses”, explicou.
De acordo com o médico, pessoas que se submetem a esses procedimentos em ambientes que não seguem protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde, aumenta o risco de infecção por doenças infecciosas, o que pode comprometer o ato da doação e por isso existem esses critérios de tempo de espera.
Além disso, de acordo com o médico Marcelo Lima Pinto, pessoas que colocam piercing em locais como cavidade oral e regiões íntimas, continuam inaptos por 12 meses para a doação.
Situação do banco de sangue
O médico também informou ao Acorda Cidade, sobre a situação atual do banco de sangue do Hemoba em Feira de Santana, que atende, além do Hospital geral Clériston Andrade, outras unidades de saúde na cidade.
“O banco de sangue está sempre precisando. A demanda é muito grande e nossa unidade consegue atender, mas com muito sacrifício. A gente tem feito campanhas, a mídia sempre ajuda, mas a necessidade é constante”, disse.
De acordo com o médico, toda doação gera uma carteirinha com os dados pessoais do doador, resultado dos exames, o tipo sanguíneo e também a data para que ele possa fazer uma nova doação. Ele explicou como funciona.
“Após 10 dias da doação, fica disponível na recepção da unidade um relatório que corresponde a carteirinha. Quando tem alguma alteração negativa nos exames, o doador é convidado a voltar para fazer uma segunda amostragem. Essa carteirinha corresponde aquela doação específica, então toda doação gera uma carteirinha nova”.
Com informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram