Feira de Santana

Diretora do HGCA faz avaliação dos trabalhos desenvolvidos na unidade hospitalar

Cristiana França foi nomeada para assumir o Clériston no dia 25 de fevereiro.

Diretora do HGCA
Foto: Maylla Nunes/Acorda Cidade

Atuando há mais de um mês à frente do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), a diretora geral da unidade, Cristiana França, fez um balanço na manhã desta segunda-feira (17) no Programa Acorda Cidade.

Segundo ela, administrar um hospital de grande magnitude na maior cidade do interior do estado, é um grande desafio e não escondeu o susto que levou após assumir o cargo.

“Eu sempre digo que o Clériston é uma imensidão de hospital. Eu já tinha visitado o Clériston, mas não tinha entrado, na época foi até convite do saudoso Dr. Pitangueira. Quando eu cheguei aqui, me assustei, não por medo, mas a surpresa de como é grande aquele hospital, além da importância que ele tem, não só para a cidade de Feira de Santana, mas toda região. Acredito que este é um grande desafio para qualquer gestor, ter esta tarefa de conduzir o Clériston Andrade, mas eu fui muito bem recebida pelos funcionários, acho que isso ajudou muito, o amor que cada funcionário tem pelo hospital alavanca para que dê tudo certo e a gestão caminhe de forma tranquila”, afirmou.

Mesmo com pouco tempo na casa, Cristiana França já fez uma avaliação do que precisa ser incrementado no HGCA.

“Eu acho que o Clériston é um hospital que tem tudo, mas ainda precisa de algumas coisas em termos de serviços para que a gente possa atender a população. Precisamos trabalhar na questão da cardiologia, temos uma parceria com a Santa Casa de Misericórdia, mas acredito que quanto mais serviço temos, melhor é o atendimento, mas também estamos em execução. Estamos terminando agora o ambulatório novo, um ambulatório que homenageamos o Dr. Pitangueira, então vamos ter ampliação de leitos, enfermarias, estes setores serão climatizados, tudo no padrão e organizado. Vamos também aumentar para cerca de 80 leitos, as obras já estão começando de trás para frente, então a partir do momento que nós formos entregando, iremos relocar todos os pacientes, porque a gente entende que não é somente leitos de UTI, precisamos também de leitos de internamento e não importa somente a quantidade, mas também a qualidade”, disse.

De acordo com a diretora do HGCA, os acidentes de trânsito persistem, o que faz gerar aumento de pacientes na unidade.

“Os acidentes de moto continuam crescendo e dia de segunda-feira depois de um final de semana, nós observamos este aumento muito grande de pacientes. Mas nós agora estamos com um sistema muito interessante, seja para os ouvintes, seja para os pacientes, pois eles chegam em nossa unidade e de forma rápida a gente já opera, porque nós aumentamos a demanda de material da ortopedia, então isso acelera o procedimento, mas ainda assim, os corredores continuam com pacientes porque a demanda está alta”, disse.

Segundo Cristiana França, algumas cirurgias ortopédicas demoram em ser realizadas por falta de materiais que são importados.

“É muito importante que as cirurgias ortopédicas não passam somente pela vontade do gestor da equipe, mas nós temos alguns problemas que não acontecem apenas na Bahia, mas no Brasil inteiro, que são os equipamentos importados, de outros países e que dependemos destes materiais para realizarmos os procedimentos. São placas, parafusos, fios, que não dependem apenas do estado, dependem destas empresas que fornecem os materiais”, pontuou.

Regulação

Na última quinta-feira (13), uma reunião sobre transferências foi realizada no Clériston Andrade. Segundo a diretora da unidade, um planejamento também está sendo discutido para que pacientes que estão internados em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), sejam transferidos.

“Nós tivemos uma reunião com a diretora de regulação do estado, na qual nós já fizemos um planejamento que a partir de hoje, as entradas de regulação serão feitas prioritariamente dos pacientes que estão em UPAs do estado ou do município, após isso, estaremos também transferindo aqueles pacientes que necessitam passar mais um tempo internado, então iremos transferir para unidades que possam estar recebendo estas pessoas. Na última sexta nós recebemos também uma ambulância com UTI equipada, então qualquer demanda que não seja possível realizar no Clériston, já estaremos com esta ambulância em nosso estacionamento para que seja feita a transferência”, concluiu.

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