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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 422 milhões de adultos tem diabetes, e entre 2010 e 2016 a doença foi responsável pelo aumento de 11,8% no número de mortes. Já a gengivite é uma enfermidade que atinge 90% da população (dados OMS) e é conhecida pela vermelhidão e inchaço na área em torno dos dentes, além de sangrar durante a higienização.
As duas enfermidades associadas podem gerar aborrecimentos recorrentes, pois a diabetes predispõe à gengivite. “Quando a pessoa tem gengivite naturalmente diminui a escovação no local, mas aí o processo se agrava podendo desenvolver a periodontite, que ao se instalar compromete o suporte ósseo”, explica o dentista Dênis Panhota da JP Odonto.
A glicemia é a responsável por essa predisposição à gengivite, pois a doença periodontal causa uma alteração nas taxas de glicose e a inflamação aumenta a resistência da insulina, não permitindo assim a recuperação da parte inflamatória e o problema pode se agravar.
A gengivite é o primeiro estágio da doença periodontal, mas que abre portas para entrada de bactérias. “Essas bactérias são transportadas pela corrente sanguínea e podem se alojar em diversos órgãos, inclusive no coração”, alerta Panhota.
Prevenção e tratamento – Pessoas com diabetes devem controlar a glicose, fazer boa higienização nos dentes e visitar o dentista periodicamente. Além de evitar a gengivite, o controle adequado da glicose ajuda a aliviar os sintomas da doença, como por exemplo boca seca. Sempre informar os profissionais médicos se tem diabetes e gengivite para que os mesmos possam fazer os procedimentos e controles adequados.