Saúde

Dermatologista esclarece mitos e verdades sobre uso contínuo de telas

As luzes emitidas pelos aparelhos eletrônicos podem afetar a saúde cutânea, causando manchas e envelhecimento precoce.

uso de telas por crianças ft freepik rawpixel
Foto: Freepik

Enquanto a tecnologia avança trazendo inúmeros benefícios para o mundo, surge uma preocupação crescente sobre seus potenciais impactos na saúde humana, e um deles merece destaque: a possível capacidade de causar danos à pele. A luz azul – emitida pelas telas de smartphones, laptops e outros dispositivos digitais – além de ser extremamente prejudicial à visão, ainda causa danos à pele.

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Embora não seja possível ver diretamente os raios luminosos emitidos pelos eletrônicos, um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa Redoxoma, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), afirma que “a exposição às energias artificiais possui efeitos similares a radiação ultravioleta”. A Dra. Paula Colpas, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e consultora da TheraSkin®, explica que “a exposição prolongada à luminosidade artificial estimula o ‘estresse oxidativo’, induzindo na pele o envelhecimento precoce e o aparecimento, ou intensificação, de manchas”.

A seguir, a médica esclarece mitos e verdades sobre a relação entre a pele e a luz azul dos aparelhos eletrônicos.

As luzes vindas do computador prejudicam a pele

VERDADE. A exposição à luz azul dos computadores e dispositivos eletrônicos pode desencadear uma série de eventos na pele. Primeiramente, ela pode estimular a produção de radicais livres, moléculas instáveis que danificam as células da pele. Em segundo lugar, interferir no ciclo natural do sono, levando a distúrbios no ritmo circadiano e afetando a regeneração celular noturna da pele.

O excesso de luz azul não causa manchas na pele

MITO. A luz emitida pelos aparelhos eletrônicos afeta as camadas mais profundas da pele, e isso pode levar ao acúmulo de melanina em certas áreas, resultando nas manchas indesejadas, que podem ser particularmente visíveis em pessoas com pele mais clara. Embora a pesquisa sobre o impacto da luz azul na pele ainda esteja evoluindo, é importante tomar medidas para se proteger, especialmente quando se passa longas horas em frente ao computador.

Para combater as manchas causadas pelo fotoenvelhecimento, Klassis R®, da TheraSkin®, pode ser um aliado. Desenvolvido especialmente para a pele madura, o gel creme multifuncional clareia e aumenta a elasticidade da pele. Em sua fórmula, estão incluídos o Retinoato de Hidroxipinacolona, que acelera a renovação celular, e Niacinamida, que uniformiza o tom da pele, melhorando o melasma. Estudos clínicos comprovaram que Klassis R® promove uma melhora da aparência geral da pele, com resultados visíveis em até 2 semanas de uso.

A luz azul causa o envelhecimento da pele

VERDADE. A luz dos aparelhos eletrônicos estimula a produção de radicais livres, atingindo diretamente as fibras de colágeno, acelerando a oxidação das células, causando o envelhecimento precoce.

Durante o dia, a luz do sol diminui os riscos

MITO. Somada à luz do sol, a luz azul dos aparelhos eletrônicos e das lâmpadas se torna mais prejudicial ainda. Por isso, é recomendado o uso diário de protetor solar de amplo espectro com fator de proteção solar (FPS) adequado, mesmo em ambientes internos.

Incluir antioxidantes na rotina de cuidados

VERDADE. Produtos contendo vitamina C, vitamina E e niacinamida podem ajudar a combater os radicais livres causados pela exposição à luz azul. A vitamina C, em especial, é um poderoso antioxidante que ajuda a neutralizar os radicais livres, que podem causar danos às células e acelerar o envelhecimento da pele. Seu uso no rosto, pescoço e colo, retarda a degradação do colágeno e fibras elásticas cutâneas, prevenindo e amenizando as rugas e as linhas de expressão.

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