Saúde

Demora na chegada da Coronavac pode atrasar plano de vacinação em Feira

O público-alvo prioritário da campanha são profissionais de saúde e pessoas que trabalham transportando pacientes.

Laiane Cruz

O prefeito Colbert Martins informou na tarde desta segunda-feira (18), em entrevista ao Acorda Cidade, que há possibilidade de Feira de Santana receber menos do que as 160 mil doses da vacina Coronavac solicitadas ao governo do estado.

A vacina é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O público-alvo prioritário da campanha em Feira são profissionais de saúde e pessoas que trabalham transportando pacientes.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

Ainda conforme Colbert Martins, a previsão de chegada das doses a Salvador foi alterada para às 22 horas. Antes, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) havia informado que o voo chegaria à capital por volta das 18h. A demora na chegada do imunizante pode atrasar o início da campanha de vacinação em Feira, que estava prevista para começar amanhã pela manhã. "Caso haja mais atrasos no horário de chegada do voo que está trazendo a vacina para a Bahia, a previsão de início da vacinação em Feira é que só ocorra amanhã, a partir do meio-dia".

A Bahia vai receber do Instituto Butantan 376.600 doses da Coronavac.

Distribuição

Também em entrevista ao Acorda Cidade, o diretor do Núcleo Regional de Saúde (NRS), Edyr Gomes, informou que os imunizantes serão trazidos para o núcleo, que é o órgão responsável por receber e distribuir as doses.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

“Como toda vacina, elas serão destinadas ao Núcleo, que é responsável pelo estado em receber e distribuir as vacinas. O núcleo recebe essas vacinas do Ministério da Saúde e é responsável pela supervisão e monitoramento do Programa Nacional de Imunização dentro do seu território. Em se tratando de Feira de Santana, estabelecemos um fluxo para encaminhar diretamente ao Clériston Andrade e ao município”, explicou.

Ele informou que Feira vai receber apenas 35% das doses destinadas ao público-alvo restrito, que são os trabalhadores de saúde da linha de frente de enfrentamento ao covid, mais o Samu, os pronto-atendimentos de Covid, vacinadores e a população indígena, além das pessoas idosas a partir de 60 que moram em asilos e casas de repouso.

O processo de imunização, segundo Edyr Gomes, será realizado pelos municípios e cada um estabelece as suas estratégias de vacinação. “O que compete ao estado é assegurar que esses imunobiológicos cheguem aos municípios em segurança dentro das novas técnicas estabelecidas.” 

Com informações dos repórteres Paulo José e Laiane Cruz

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